@PHDTHESIS{ 2024:379065481, title = {Efeito dos diferentes percentuais de carga de treinamento (40% e 80% de 1 repetição máxima) utilizados em exercícios resistidos até falha concêntrica em indivíduos fisicamente ativos : estudo clínico controlado randomizado}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2244", abstract = "A comunidade científica reconhece a força muscular como um importante componente da aptidão física relacionada à melhora e à manutenção da saúde. Neste contexto, o treinamento proposto para ganho de força muscular é de grande interesse para profissionais da saúde e para pesquisadores. Existem várias formas de se desenvolver força muscular, sendo o treinamento resistido a mais comum. Dentre os diversos métodos de treinamento resistido, o método de treino resistido até a falha concêntrica vem se popularizando a cada dia. Porém, a falha concêntrica é um fenômeno multifatorial, ainda não totalmente elucidado pelo método científico. Dessa forma, o objetivo do estudo 1 foi comparar o efeito de diferentes intensidades de treinamento até a falha concêntrica, 80% vs. 40% repetição máxima (RM), nas adaptações musculares em indivíduos fisicamente ativos. Foi realizado um estudo clínico randomizado e controlado com indivíduos do sexo masculino. Sessenta participantes foram alocados três grupos. O primeiro grupo realizou o protocolo de treinamento com intensidade de carga de treinamento de 40%RM. (G40, n=20); o segundo, um treinamento com 80% RM (G80, n=20) e o terceiro, grupo controle (GC, n=20), não realizou nenhuma intervenção. Para os grupos G40 e G80 foi aplicado um programa de treinamento com exercícios resistidos para extensores e flexores de joelho até a falha concêntrica, com duração de oito semanas e frequência de três vezes por semana com intervalo mínimo de 48 horas entre as sessões. A ordem do treinamento foi exercícios no Leg Press, na cadeira extensora e na mesa flexora realizados na Clínica do Exercício da Universidade Vale do Rio Verde - UNINCOR. Realizaram-se três séries de cada exercício com o intervalo de recuperação entre as séries de 2 minutos e, somente após as três séries no mesmo exercício, executava-se a sequência no exercício posterior. Os participantes foram avaliados por meio de exame de ultrassonografia para avaliar a espessura do músculo vasto lateral; teste de avaliação de força dos extensores e flexores do joelho por meio da contração isométrica voluntária máxima avaliada por um dinamômetro de tração e força dinâmica máxima avaliada por meio dos testes de uma repetição máxima; e testes de desempenho funcional (Single/Triple Hop Test e Vertical Jump). Os resultados demonstraram que os grupos G40 (Δ=0,73cm) e G80 (Δ=0,56cm) apresentaram ganhos similares de espessura muscular do vasto lateral. Ambos os grupos apresentaram diferenças significativas em relação ao grupo controle GC (Δ=-0,33cm; p=0,0001). Para os ganhos de força muscular, dos músculos extensores de joelho, avaliado por meio de um dinamômetro de tração (CIVM - Contração Isométrica Voluntária Máxima) foram observados ganhos de força nos grupos intervenção G40 (Δ=5,82kg) e G80 (Δ=8,37kg). Ambos os grupos apresentam diferenças significativas em relação ao GC (-0,015kg; p=0,0001). Não foram observadas diferenças significativas na avaliação dos flexores de joelho (p=0,1251). Já na avaliação de força dinâmica (1RM) o G80 apresentou os maiores ganhos de força quando comparado ao G40 e ao GC (p<0,0001). Essas diferenças foram observadas nos exercícios de Leg Press (Δ=65,42kg), cadeira extensora (Δ=13,52kg) e mesa flexora (Δ=7,89kg). Na avaliação funcional através da distância alcançada foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, sendo que o grupo G80 apresentou os maiores ganhos de distância quando comparados ao G40 e GC no Single Hop Test (p=0,0001), Triple Hop Test (p=0,0001) e Vertical Jump (p=0,0001). Podemos concluir que o treinamento resistido até a falha concêntrica realizado com altas ou baixas intensidades de carga geram ganhos de hipertrofia muscular semelhante. Já para o ganho de força máxima dinâmica, isométrica voluntária máxima e para os testes de desempenho funcional, as intensidades de cargas altas são mais eficazes quando comparada às intensidades de cargas baixas. O estudo 2 teve como objetivo avaliar os efeitos agudos em uma sessão de treinamento resistido até a falha concêntrica com diferentes intensidades de carga (40% vs. 80% RM) sobre o metabolismo mineral (sódio, potássio, magnésio, cálcio, fósforo, zinco), marcadores indiretos de estresse e danos musculares (creatina quinase, transaminase oxalacética, termografia infravermelha, lactacidemia). Foi realizado um estudo experimental com indivíduos fisicamente ativos do sexo masculino entre 18 a 25 anos. Preencheram os requisitos de inclusão no estudo 28 homens, sendo quatorze em cada grupo. O primeiro grupo realizou o protocolo de treinamento com intensidade de carga de treinamento de 40%RM (G40). O segundo grupo realizou o treinamento com 80%RM (G80). O programa de treinamento com exercícios resistidos até a falha concêntrica consistia em realizar três séries dos exercícios de Leg Press, cadeira extensora e mesa flexora com intervalo de 2 minutos entre as séries. De acordo com os resultados houve diferença significativa entre os dois grupos para a concentração de sódio (p=0,026), potássio (p=0,0001), cálcio (p=0,0021), lactato (p=0,011) e transaminase oxalacética (p=0,011). Podemos concluir que o treinamento resistido até a falha concêntrica com maior intensidade de carga leva a um maior estresse metabólico e danos musculares quando comparados ao treinamento com menor intensidade de carga. O estudo 3 teve como objetivo avaliar os efeitos hemodinâmicos agudos do treinamento resistido até a falha concêntrica com diferentes intensidades de carga (40% vs. 80%RM). Foi realizado um estudo experimental com indivíduos fisicamente ativos do sexo masculino com idade entre 18 a 25 anos com experiência em treinamento resistido. Preencheram os requisitos de inclusão no estudo 28 homens, sendo quatorze em cada grupo. O primeiro grupo realizou o protocolo de treinamento com a intensidade de carga com 40%RM (G40), enquanto o segundo grupo com 80%RM (G80). A sessão de treinamento até a falha concêntrica foi realizada no exercício de extensão de joelho (cadeira extensora). Realizaram-se três séries do exercício com 2 minutos de intervalo entre elas. Os participantes foram avaliados através do comportamento da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, frequência cardíaca e do duplo-produto. Os valores de pressão arterial e frequência cardíaca foram avaliados, nas últimas repetições de cada exercício e após 5 e 15 minutos. Os resultados mostraram que em nenhuma das situações de treinamento avaliadas houve interações significativas entre os fatores de pressão arterial sistólica (p=0,172), pressão arterial diastólica (p=0.298) frequência cardíaca (p=0,376) e duplo produto (p=0,214). A média do duplo produto, importante parâmetro de risco cardiovascular, apresentou valores médios máximos de: G40=12363,6 mmHg x bpm e G80=11363,6 mmHg x bpm . Sendo assim, podemos afirmar que o treinamento resistido até a falha concêntrica com 40 e 80%RM são seguros, pois, segundo as diretrizes do American College of Sports Medicine (2014), valores até duplo produto iguais ou acima de 30.000 mmHg x bpm (milímetros de mercúrios/batimentos por minutos), são indicativos de risco cardiovascular", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }