@MASTERSTHESIS{ 2023:434410023, title = {Produção de nanopartículas magnéticas e aplicação na imobilização da lipase de Geotrichum candidum}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2269", abstract = "As lipases atuam na hidrólise de triacilgliceróis, produzindo ácidos graxos livres em meios aquosos, mas podem também catalisar reações de síntese em meios isentos ou com baixa quantidade de água. Sua aplicação possui alto interesse industrial, porém sua utilização em larga escala tem o fator econômico como desvantagem, sendo necessária a busca por alternativas que visam superar essa limitação. Uma estratégia para melhorar a relação custo/benefício é o emprego da técnica da imobilização enzimática, a qual proporciona um aumento da estabilidade da enzima no meio reacional, além de auxiliar na sua recuperação, possibilitando a reutilização do biocatalisador. O emprego de nanopartículas magnéticas de óxido de ferro (SPIONs) como suporte na imobilização apresenta vantagens como: a fácil produção, facilidade para modificar a superfície (funcionalização), o que auxilia na imobilização e estabilização da enzima para aplicação, apresentam elevada área superficial e podem ser separadas facilmente do meio de reação com aplicação de um campo magnético. No presente trabalho, o suporte nanomagnético Fe3O4 foi sintetizado, submetido ao recobrimento com sílica (Fe3O4@SiO2), funcionalizado com grupamentos amino (Fe3O4@SiO2-NH2) e por fim ativado com glutaraldeído (Fe3O4@SiO2-CHO) para imobilização da lipase produzida por fermentação submersa pelo Geotrichum candidum (LGC), que foi comparada com três lipases comerciais de fontes distintas, Candida rugosa (LCR), Pseudomonas fluorescens (LAK), de pâncreas suíno (LPP) também imobilizadas no mesmo suporte. A caracterização das SPIONs e suas modificações foram realizadas por análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e análise de área de superfície (BET). As propriedades biocatalíticas para a LGC imobilizada (derivado) foram caracterizadas, sendo determinados pH e temperatura ótimos e estabilidade térmica a 40°C. Observou-se uma atividade ótima para pH 8 e 40oC, tanto para a enzima livre, quanto para a imobilizada. A 40oC o tempo de meia vida (t1/2) da LGC imobilizada foi de 223 min, equivalendo a um aumento da estabilidade térmica em aproximadamente 5 vezes quando comparada a LGC livre. O derivado foi aplicado na síntese do éster de cera acetato de cetila, sendo utilizado um planejamento completo central rotacional (DCCR) para a otimização da reação. A máxima conversão obtida foi de 35,56 ± 1,56 % m/v para o tempo de 120 min de reação utilizando-se uma concentração de derivado de 8% (m/v) e temperatura de 40oC. O derivado manteve praticamente toda a sua atividade inicial após 6 ciclos de reutilização.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }