@MASTERSTHESIS{ 2022:2003197068, title = {Benefícios da utilização da escala Comfort-Behavior em pacientes pediátricos ventilados mecanicamente: ensaio clínico randomizado cego}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2271", abstract = "Introdução: Pacientes pediátricos internados em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP) evoluem para insuficiência respiratória pulmonar aguda e necessitam de suporte ventilatório. Devido aos procedimentos invasivos no qual a criança é submetida durante o período da internação faz se necessário a utilização de sedação para controle da dor e sincronia paciente ventilador. A escala COMFORT-BEHAVIOR é muito utilizada dentro do ambiente pediátrico para o ajuste de sedação e sincronia com a ventilação mecânica invasiva (VMI). Objetivos: Analisar os benefícios da aplicação da escala COMFORT- BEHAVIOR em pacientes internados com VMI em uma UTIP, além de comparar com um grupo controle as variáveis: tempo de VMI, dias internação, dias de sedativos e dias de drogas vasoativas. Métodos: Realizado ensaio clínico randomizado, cego, em indivíduos internados em UTIP de um hospital do Sul de Minas Gerais, no período de fevereiro de 2021 a maio de 2022. Alocados em dois grupos: estudo (GE, n=35) e controle (GC, n=34). Os pacientes receberam atendimento fisioterapêutico três vezes ao dia. No GE o ajuste de sedação era realizado através das pontuações da escala COMFORT-BEHAVIOR pelos fisioterapeutas em três períodos (manhã, tarde e noite) e no momento pré e pós extubação analisando parâmetros comportamentais e fisiológicos com sete variáveis, entre elas nível de alerta, calma, agitação e resposta respiratória (apenas se o paciente estiver em uso de VMI), choro (apenas em respiração espontânea), movimento físico, tônus muscular e tensão facial. Cada variável possui uma pontuação de 1 a 5 pontos resultando em um score final ao estado de sedação do paciente. No GC o ajuste de sedação manteve o utilizado como rotina da UTIP, através da avaliação da equipe médica. Para análise estatística, utilizou-se o teste t de student para duas amostras independentes e teste Qui-quadrado, considerado p < 0,05 e para a análise de concordância de métodos utilizou-se Bland-Altman e a análise de Pearson das pontuações da escala. Resultados Parciais: No que se refere à pontuação da escala 60% dos participantes do GE obtiveram escore de pontuação para ajuste de sedação moderada e 40% dos pacientes com score de pouca sedação no momento de pré extubação. Na comparação intergrupos foi observado diferença estatística nas variáveis dias de internação (p 0,003), dias de VMI (p 0,006), número de pacientes que necessitaram de uso de adrenalina (p 0,004) e dias de adrenalina (p 0,001). Nos desfechos secundários, houve diferença estatística na comparação intragrupos nas variáveis óbito (p 0,037), traqueostomia (p 0,018), falha de extubação (p 0,037) e necessidade de reintubação (p 0,009) Na confiabilidade de aplicação da escala foi encontrado um valor de 0,73, e uma correlação moderada (r = 0,585) e positiva (p < 0,001) com as pontuações da escala no momento pré e pós extubação. Considerações Finais: É demonstrado que a escala COMFORT-BEHAVIOR apresenta excelente indicie de confiabilidade de aplicação, no que se refere as pontuações do momento pré e pós extubação. O GE apresentou menores dias de VMI, dias internação, dias de uso de adrenalina e melhores desfechos quando comparado ao GC.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Instituto de Ciências da Motricidade} }