@MASTERSTHESIS{ 2023:1799463759, title = {Estudo químico e biológico de Eugenia florida (Myrtaceae)}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2305", abstract = "O uso de plantas medicinais no Brasil tem como facilitadores a grande biodiversidade vegetal dos biomas do país. O Cerrado apresenta uma gama de plantas medicinais que são passíveis de serem exploradas cientificamente. O gênero Eugenia sp. apresenta algumas espécies que são pouco estudadas cientificamente, dessa forma o trabalho foi desenvolvido com o intuito de promover o estudo químico e biológico do extrato bruto seco e da fração acetato de etila da espécie Eugenia florida. As folhas coletadas foram submetidas à secagem em estufa de circulação e renovação de ar, seguido de uma divisão grosseira pela pulverização em moinho de facas e posterior padronização do tamanho da partícula. O preparo do extrato seco e da fração acetato de etila foi realizado pelo método de extração exaustiva de percolação simples e por partição líquido-líquido. Parte da solução extrativa foi concentrada em rotaevaporador seguido de um processo de secagem por Spray Dryer com adição do adjuvante de secagem dióxido de silício coloidal para obtenção do extrato seco. Os resultados obtidos através da análise por perfil em espectrometria de massas possibilitou a verificação da presença de ácidos fenólicos, flavonoides e, fato que corrobora com dados presentes na literatura para o gênero Eugenia sp. Dentre os compostos identificados nos extratos, destacam-se: ácido piscídico, delfinidina-O-hexose, miricetina-O-pentose, ácido-p-cumárico-O-hexose, naringenina, canferol-Odesoxihexose-O-hexose, ácido betulínico heterosídeo, quercetina-O-hexose-Ogaloihexose-O-galoidesoxihexose e catequina tetramérica. O ensaio in vivo foi conduzido com o modelo de larvas Galleria mellonella, os resultados obtidos demonstraram ausência de toxicidade possibilitando prosseguir com os ensaios biológicos. Com intuito de avaliação do potencial de atividade antimicrobiana foi realizado o método de CIM (concentração inibitória mínima). O ensaio microbiológico avaliou a atividade contra linhagens padrão de duas cepas bacterianas (Escherichia coli ATCC 25922 e Staphylococcus aureus ATCC 6538) e uma cepa fúngica (Candida albicans ATCC 10231). Frente à linhagem do S. aureus a inibição ocorreu na faixa entre 250 e 500 µg/mL para o extrato etanólico que é considerada atividade antimicrobiana moderada, para a fração acetato de etila o resultado apresentado para a inibição foi entre 500 e 1000 µg/mL para fração demonstrando atividade antimicrobiana ligeiramente ativa. Para a CIM referente a fração acetato de etila frente as cepas de E. coli e de C. albicans não apresentou resultados expressivos, porém para o extrato etanólico os resultados obtidos foram significativos e apresentaram-se na faixa de 500 a 1000 µg/mL demonstrando atividade antimicrobiana ligeiramente ativa. Dessa forma há indícios da correlação entre os compostos identificados no presente trabalho com os resultados encontrados através nos ensaios CIM ser decorrente do potencial de ação antimicrobiana atribuída aos flavonoides.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }