@MASTERSTHESIS{ 2023:576640367, title = {Análise da propensão a consumir no Brasil entre diferentes grupos populacionais no período de 2002-2003 e 2017-2018 : uma perspectiva keynesiana}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2315", abstract = "Por meio desta dissertação objetiva-se analisar a propensão a consumir dos brasileiros de diferentes grupos populacionais no período de 2002-2003 e 2017-2018. Para isso, foram analisadas algumas estatísticas descritas básica da renda, do consumo e Propensão Média a Consumir nas categorias posição na ocupação, cor ou raça e macrorregião geográfica. Além disso estimou-se curvas contrafactuais de densidade de probabilidade para se dimensionar as diferentes composições da propensão a consumir dos brasileiros. Seguindo os pressupostos do Princípio da Demanda Efetiva de Keynes, considera-se como hipótese o fato de que uma redistribuição de renda socialmente mais justa impacta positivamente a demanda agregada por meio da elevação do consumo. Assim, espera-se que grupos com menores níveis de renda possuam maiores propensão ao consumo. Para dar suporte às análises empíricas foi construído um referencial com base nas principais ideias de Keynes, focando-se na dinâmica do consumo com a demanda agregada e na Lei Psicológica Fundamental. Complementarmente revisou-se alguns dos principais aspectos da história econômica do Brasil desde os anos 1990, evidenciando algumas variáveis macroeconômicas relevantes para a formação da renda e do consumo. Para o alcance do objetivo estabelecido foram utilizados dados da POF de 2002-2003 e de 2017-2018, dos quais foi analisada a propensão média a consumir dos brasileiros de diferentes grupos populacionais, conforme a renda, como trabalhadores e empregadores, brancos e não brancos e macrorregiões geográfica. Para a análise, além das estatísticas descritivas foram realizadas estimações por meio do método DFL, baseada em simulações contrafactuais da Propensão Média a Consumir. Os resultados alcançados permitiram concluir que quando se simula a distribuição da propensão média a consumir em 2002-2003 para 2017-2018, os valores tendem a se reduzir em sua média – o que provavelmente pode ter sido causado pelos efeitos da crise econômica (que se estabeleceu entre 2014-2016) na renda e no consumo. Nas aplicações específicas foi mostrado que os grupos que representam os menores rendimentos possuem as maiores propensões ao consumo, o que ficou mais evidente para fator que separa os brasileiros acima e abaixo do 10º e do 90º percentil da renda. Os resultados obtidos podem contribuir com o entendimento da dinâmica da renda com o consumo no Brasil, direcionando futuros estudos para a questão da distribuição dos recursos e seus impactos no desenvolvimento econômico.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia}, note = {Instituto de Ciências Sociais Aplicadas} }