@MASTERSTHESIS{ 2023:652565508, title = {Síntese e propriedades ópticas de nanopartículas de prata e resinas compostas/AgNPs}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2332", abstract = "O presente estudo teve como objetivo a síntese de nanopartículas de prata (AgNPs) e a utilização de microscopia de fluorescência, microscopia eletrônica de transmissão (MET), espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e espectroscopia ultravioleta-visível (UV-Vis) na investigação de propriedades ópticas de resinas compostas e resinas compostas dopadas com AgNPs. Para isso, foram sintetizadas soluções de AgNPs em diferentes concentrações (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 mM). A partir das caracterizações supracitadas, pôde-se observar que a síntese de AgNPs com o redutor NaBH4 é um método químico eficaz para sintetizar AgNPs de tamanhos bem pequenos, menores que 10 nm de diâmetro, baixa/moderada polidispersão e baixa anisotropia. A partir das medidas de MET e pela teoria de Mie-Gans, foi observado que o aumento da concentração de precursor e redutor na relação 1:1 teve uma contribuição tanto para o aumento do tamanho médio das partículas quanto para a concentração das soluções (da ordem de nanomolar). Posteriormente, foram confeccionados filmes com a resina composta Charisma Classic (Heraeus Kulzer®, Alemanha) A1 (coloração mais clara) e A3 (coloração mais escura). Observou-se com a análise por espectroscopia UV-Vis uma banda característica em 340 nm para ambas as resinas, indicando a presença de dióxido de titânio (TiO2). Percebeu-se, através de microscopia fluorescente, a presença de substâncias como o Bis-GMA, TEGDMA, UDMA, TiO2 e a canforoquinona, que são responsáveis pela sua emissão fluorescente. Além disso, ambas as resinas possuem o mesmo espectro de emissão fluorescente, indicando que o que as difere, é basicamente a concentração das substâncias utilizadas em cada uma. Pelo fato de possuírem a mesma composição, os gráficos de FTIR mostraram as mesmas frequências de vibração para as duas resinas. Feito isso, foram realizados testes de espectroscopia UV-Vis e microscopia de fluorescência. Notou-se, um deslocamento da banda de plásmon das AgNPs de 30 nm ao serem incorporadas à resina. Isso se deve ao fato da mudança do meio (água para resina) e também do método de preparo, que envolve modificação da temperatura. Também foi analisado o efeito das AgNPs sobre a luminescência das resinas e uma grande redução na amplitude de fluorescência foi observada, sem alteração no comprimento de onda dos picos de emissão. Esse fenômeno foi explicado a partir da transferência de energia do tipo Foster. Com esses resultados, conseguiu-se uma contribuição para a área de síntese e caracterização de nanomateriais, e comprovou-se a eficácia do uso de microscopia fluorescente para a análise de AgNPs em resinas compostas, contribuindo dessa forma, para o desenvolvimento de futuros estudos.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais}, note = {Instituto de Ciência e Tecnologia} }