@MASTERSTHESIS{ 2012:2125743671, title = {Estudo químico e avaliação das propriedades biológicas de folhas e flores de Caesalpinia pluviosa var. peltophoroides}, year = {2012}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/396", abstract = "Diversas espécies de Caesalpinia têm uso medicinal e algumas atividades biológicas foram comprovadas experimentalmente, como as atividades antitumoral, anti-inflamatória e antimicrobiana. No entanto, não existem relatos da espécie Caesalpinia peltophoroides, conhecida popularmente como sibipiruna, em relação às atividades biológicas e substâncias isoladas. O presente trabalho tem por objetivo o estudo químico e a avaliação das atividades antitumoral e anti-inflamatória das folhas de Caesalpinia peltophoroides e a avaliação antitumoral do óleo essencial das flores. Para tal estudo foram obtidas frações acetato de etila e hidroalcoólica das folhas da planta para o estudo fitoquímico a partir do extrato etanólico bruto para as avaliações farmacológicas. A proposta do trabalho fitoquímico foi estudar os extratos mais polares das folhas seguindo uma ordem de polaridade dos solventes extratores, uma vez que são escassas as informações de estudos químicos de Caesalpinia peltophoroides. O trabalho descreve o estudo fitoquímico realizado com o extrato etanólico bruto e as frações acetato de etila e hidroalcoólica das folhas. Os extratos foram fracionados e posteriormente submetidos a purificações. O fracionamento da fração acetato de etila das folhas levou ao isolamento da rutina. O composto isolado foi identificado por técnicas espectroscópicas usuais. A atividade anti-inflamatória foi avaliada no teste da retirada da pata (Von Frey eletrônico) e no modelo de edema de pata comparando os resultados com os grupos controle. Os resultados mostraram uma redução significativa no limiar da retirada da pata e redução do edema da pata quando os extratos foram testados. Esses resultados indicam que os extratos das folhas de C. peltophoroides testados, apresentam atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, mas estudos futuros ainda são necessários para desvendar o mecanismo da ação anti-inflamatória. Para a atividade antitumoral realizada com as frações foram utilizadas linhagens celulares de carcinoma de pulmão (A549), adenocarcinoma mamário (MCF7), melanoma (HT144) e carcinoma de fígado (HepG2), provenientes de tumores humanos. Somente a fração acetato de etila inibiu a viabilidade celular de melanoma e carcinoma de pulmão. A atividade antitumoral do óleo essencial das flores foi avaliada contra células de melanona murino (B16F10-Nex2). O valor de CI50 obtido foi de 69 ± 5 μg/mL indicando alto potencial antiproliferativo do óleo em compação ao controle positivo cisplatina (53 ± 4 μg/mL).", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química}, note = {Instituto de Química} }