@PHDTHESIS{ 2024:339715129, title = {Modelagem das perdas de solo por erosão hídrica em áreas tropicais brasileiras}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2418", abstract = "A erosão hídrica é a principal causa de degradação dos solos brasileiros, e este problema deve ser constantemente combatido afim de garantir a conservação do solo. Nesse contexto, a modelagem é uma técnica que pode contribuir para o planejamento de práticas de mitigação da erosão. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi modelar a erosão hídrica em cinco diferentes regiões brasileiras. No primeiro caso, foi avaliada a erosão hídrica na sub-bacia hidrográfica do Córrego Coroado, no sudeste brasileiro. Foi aplicado o Método de Erosão Potencial (EPM) para estimar a erosão hídrica entre 1988 e 2018. A conversão de áreas de pastagem e milho em cultivos de café com adoção de práticas conservacionistas e a expansão de áreas de reflorestamento contribuíram para uma redução de 37% nas perdas de solo. No segundo caso, foi estimado o efeito do desmatamento sobre a variação espacial e temporal da erosão hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, uma das regiões mais afetadas pelo desmatamento na Amazônia Brasileira. Entre 1988-2018, ocorreu um aumento de 12% (52.258 km2 ) no desmatamento da floresta amazônica na região, e usando o EPM foi possível verificar que neste período houve um aumento de 312% na taxa de perdas de solo por erosão hídrica, que correspondente a cerca de 180 milhões de toneladas de solo. No terceiro caso, foi estimada a erosão hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Tietê utilizando a Equação Universal de Perda de Solo Revisada (RUSLE). Em 18% desse território as taxas de erosão são superiores aos Limites de Tolerância de Perda de Solo (TPS). No quarto caso, foi estimada a erosão hídrica no Estado de Rondônia, usando a RUSLE. A taxa média de perda de solo foi de 22,50 Mg ha-1 ano-1 e 19% das áreas do estado devem ser priorizadas na adoção de medidas conservacionistas do solo. No quinto caso, foi estimada as perdas de solo no Sistema Cantareira, um dos maiores sistemas de abastecimento de água do mundo. A RUSLE apontou que em 66% do Sistema Cantareira, as perdas de solo estão abaixo da TPS e, em 34% da região, a erosão hídrica está comprometendo a sustentabilidade dos recursos hídricos e do solo. Em todas as regiões estudadas existem áreas com altas perdas de solo associadas a relevos íngremes, solos com baixa densidade de cobertura vegetal, desmatamento e ausência de práticas conservacionistas. A modelagem permite identificar as áreas prioritárias na adoção de manejos conservacionistas dos solos e é uma forma de destacar o problema da degradação dos solos pela erosão hídrica, conscientizar órgãos públicos e privados sobre a necessidade de mitigar os processos erosivos e de incentivar a elaboração e adoção de políticas ambientais voltadas a conservação do solo.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }