@MASTERSTHESIS{ 2023:991199607, title = {Estado de Saúde percebido e qualidade de vida de homens e mulheres atendidos na estratégia saúde da família}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2457", abstract = "Na pesquisa nacional de saúde (PNS), em que as mulheres procuram mais o atendimento em postos de saúde, deixa claro que existe uma diferença entre a perspectiva de vida do homem e da mulher. Diversas causas de mortes de homens por doenças preveníeis representa uma grande parcela dos óbitos registrados quando comparados as mulheres. Perante a relevância da perspectiva de vida e procura por atendimento de saúde de homens e mulheres e frente a escassez de conhecimento sobre a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do homem (PNAISH) e da Mulher (PNAISM), objetivou-se neste trabalho avaliar a percepção do estado de saúde e qualidade de vida deles em consultas agendadas na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Para tal, um estudo de tipo quantitativo com corte transversal e abordagem analítica – descritiva foi aplicado na ESF do município de Cambuquira-MG, com 41 homens e 71 mulheres. Utilizou-se instrumentos de pesquisa validados, sendo um questionário sociodemográfico, a escala SF36 e WHOQOL-bref. Para verificar se houve associação entre as variáveis sociodemográficas e os domínios dos instrumentos, aplicou-se o teste Chi quadrado e para comparar os scores entre homens e mulheres aplicou-se o teste de T-Student, ambos considerando p<0,05 como significância estatística pelo software SPSS. Observou-se que há uma predominância (p<0,05) por parte das mulheres na busca de serviços de saúde comparando aos homens; dominância da faixa etária 31 a 60 anos, seguida da faixa de 18 a 30 anos (p<0,05); respectivamente também solteiros, casados, divorciados e viúvos (p<0,05); predomínio do nível de escolaridade ensino médio completo (p<0,05). Perante a escala SF36, à percepção do estado geral da saúde no momento atual e há um ano atrás, elas têm melhor percepção do estado de saúde (p<0,05). Já na percepção da dificuldade de realizar certas atividades diárias, houve diferença (p<0,05), onde os homens se demonstraram mais suscetíveis ao domínio. Na percepção da sua saúde física e estado psicológico, as características tiveram diferença no sexo dos participantes (p<0,05), em que mulheres informaram que a saúde física não interfere na diminuição do tempo de trabalho (p<0,05), sem limitações (p<0,05) e sem dificuldades em realizar suas tarefas (p<0,05). Quanto a dor corporal e deficiências emocionais, houve maior porcentagem de mulheres que relataram que não interfere de maneira alguma no desenvolvimento de tarefas diárias (p<0,05). Nos domínios de sentimentos emocionais e aspectos físicos, as mulheres não se auto percebem como pessoas nervosas, deprimidas ou desanimadas, esgotadas e cansadas, e que, ao contrário, elas estão a maior parte do tempo cheias de vigor, com energia, mais calmas e felizes (p<0,05). Para a capacidade funcional, a limitação por aspectos físicos, o estado geral da sua saúde, a vitalidade, a limitação por aspectos emocionais e a saúde mental, foram as participantes do sexo feminino que tiveram scores maiores (p<0,05). Pelo WHOQOL-bref, os resultados sugerem que as mulheres possuem melhor qualidade de vida. Portanto, pode ser concluído que há uma predominância por parte das mulheres, na busca de serviços de saúde, com evidencia de melhor qualidade de vida do que os homens.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }