@MASTERSTHESIS{ 2024:1158407729, title = {Influência do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e da Cobertura Assistencial da Estratégia Saúde da Família sobre a mortalidade pela COVID-19 na Macrorregião de Saúde Sul de Minas Gerais}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2509", abstract = "A dinâmica dos casos confirmados e óbitos pela COVID-19 no Brasil é impactada pela própria propagação da pandemia e por fatores socioeconômicos. Nesse contexto, uma análise detalhada da mortalidade pela COVID-19 em municípios brasileiros se torna crucial, especialmente ao correlacionar esse desfecho com indicadores socioeconômicos, notadamente o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e a taxa de cobertura assistencial da Estratégia Saúde da Família (ESF), cujo papel tem sido fundamental no enfrentamento de crises sanitárias. Esta pesquisa objetivou analisar a influência entre o IDHM, a cobertura assistencial da ESF e a mortalidade por COVID-19 na Macrorregião de Saúde Sul de Minas Gerais. Realizado como um estudo ecológico, exploratório e analítico, foram identificados os IDHM e as taxas de cobertura assistencial da ESF, calculando-se as Taxas de Mortalidade Específica (TME) e Taxas de Mortalidade Proporcional (TMP) pela COVID-19 em 149 municípios no ano de 2020, utilizando fontes secundárias e de domínio público governamental. A Macrorregião de Saúde Sul de Minas Gerais, subdividida em Macrorregião Sudoeste, Extremo Sul e Sul, totalizando 49, 51 e 49 municípios, respectivamente, revelou resultados significativos apenas na subdividida Macrorregião Sul, onde encontrou-se correlação significativa entre o IDHM de 2010 e a TME (0,002) e TMP (0,001). Quanto à taxa de cobertura assistencial da ESF, não foram observadas correlações significativas com a TME (0,105) e a TMP (0,067). A correlação entre IDHM elevado e maiores taxas de mortalidade pode ser atribuída à alta circulação populacional, manutenção das atividades econômicas, transporte em massa, aglomerações urbanas, e menor adesão da população às medidas não farmacológicas, especialmente no primeiro ano da pandemia. Esse cenário eleva a transmissibilidade do vírus, resultando em maior número de casos e, consequentemente, em taxas de mortalidade mais elevadas. Além disso, municípios com IDHM mais elevado tendem a realizar mais testagens, aumentando a detecção de casos e notificação eficaz de óbitos. Esses indicadores destacam a importância da compreensão do IDHM e seu impacto nas taxas de mortalidade pela COVID-19, fornecendo subsídios valiosos para a formulação de políticas públicas pelos gestores municipais da Macrorregião Sul de Minas Gerais no combate à pandemia. Diante da carência de estudos nesta temática e da notável heterogeneidade nos resultados obtidos no Brasil, propõe-se a realização de pesquisas adicionais para aprofundar esse entendimento e contribuir para a elaboração de estratégias mais eficazes no enfrentamento à pandemia. Propõe-se a realização de pesquisas adicionais relacionadas a esta temática, dada a escassez de estudos existentes, sobretudo considerando a notável heterogeneidade nos resultados obtidos em um país como o Brasil, de porte territorial continental, caracterizado por marcadas disparidades no desenvolvimento humano, socioeconômico e cultural em suas diversas regiões.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }