@MASTERSTHESIS{ 2024:1256193526, title = {Efeito da mobilização precoce e associada à eletroestimulação em pacientes submetidos à cirurgia abdominal: estudo piloto randomizado}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2540", abstract = "Introdução: Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva, submetidos a cirurgia abdominal, podem apresentar alterações ventilatórias e motoras decorrentes do estado clínico prévio, procedimento operatório, anestesia, acarretando imobilidade prolongada no leito, gerando fraqueza muscular e perda da funcionalidade. A fisioterapia visa reabilitação destes pacientes utilizando a mobilização precoce que pode estar associada ao uso de recursos como a eletroestimulação. Objetivo: Comparar dois protocolos fisioterapêuticos de mobilização precoce, e associada a eletroestimulação, em pacientes submetidos a cirurgia abdominal internados em Unidade de Terapia Intensiva. Sujeitos e Método: Trata-se de ensaio clínico piloto randomizado contendo o Grupo controle (GC) – realizando a mobilização precoce e o Grupo Estudo (GE), realizando a mobilização precoce associado a eletroestimulação em membros superiores e inferiores utilizando corrente de Estimulação elétrica funcional (FES). Os pacientes foram avaliados utilizando Escala de Coma de Glasgow acima de 12 na avaliação inicial; Questionário de Estado Mental (MEEM), utilizado para rastrear perdas cognitivas, acima de 27 pontos, com pontuação corrigida pelo grau de escolaridade, avaliados no início da internação. Realizado coleta pré atendimento utilizando; Sequential Organ Failure Assessment (SOFA escore) estimando a gravidade; Assess Respiratory Risk in Surgical Patients in Catalonia (ARISCAT) indica o risco de complicações pulmonares pós cirúrgico; Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36); Permanência em UTI; Estesiômetro; também coletado pré e diariamente: Exames Laboratoriais de rotina hospitalar; Dinamômetro; Escala Visual Analógica de dor visual numérica (EVA); Escala Perme Intensive Care Unit Mobilitu (PERME); Escala Medical Research Council (MRC); Escala de Coma de Glasgow; Volemia. Os dados foram analisados quanto a diferença pré e pós-intervenção, utilizando o teste de Wilcoxon e intergrupos, a comparação entre pós do grupo controle e grupo intervenção, pelo teste Mann-Whitney. Resultados: Foram incluídos 17 pacientes submetidos a cirurgia abdominal, internados em Unidade de Terapia Intensiva, sendo 9 pacientes no GC e 8 no GE, verifica-se melhora da funcionalidade pela escala Perme Intensive Care Unit Mobility (PERME) no grupo controle 22,5 (22-26), quanto no grupo estudo 18 (14-22), para a força muscular que se é dada pela medição da escala Medical Research Council (MRC) o valor de melhora no grupo controle 24 (18-30), quanto no grupo estudo 24 (24-24) e o dinamômetro da mão dominante o valor de melhora no grupo controle 20 (12,40-28,05), quanto no grupo estudo 19,45 (12,92-22,82), porém sem diferença significante entre os grupos. Conclusão: Há melhora da funcionalidade e da força muscular, porém sem diferença significativa entre eles, mostrando assim, que associar a eletroestimulação à mobilização precoce não traz benefícios adicionais nesta amostra de pacientes submetidos à cirurgia abdominal que são internados na Unidade de Terapia Intensiva.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }