@MASTERSTHESIS{ 2024:1129046007, title = {Fatores associados à mortalidade de pacientes com Covid-19 internados em unidade de terapia intensiva: estudo de coorte}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2553", abstract = "Introdução: A COVID-19 pode causar disfunções respiratórias agudas que variam de sintomas leves a condições graves. A alta hospitalização e letalidade da doença, juntamente com a falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), mostram a importância da identificação dos fatores de risco, permitindo promover melhores estratégias terapêuticas e de gestão no ambiente hospitalar. Objetivo: Identificar fatores associados à mortalidade de pacientes com COVID-19 internados na UTI. Sujeitos e Método: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo com pacientes internados em UTI com COVID-19 internados no Hospital Casa de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Alfenas - MG. As informações analisadas foram: variáveis sociodemográficas, comorbidades prévias, histórico de vacinação, exames laboratoriais e de imagem, tempo de internação, intubação orotraqueal (IOT) e traqueostomia (TQT), ventilação mecânica invasiva (VMI) e seus parâmetros, oxigenoterapia, ventilação mecânica não invasiva (VMNI), uso de drogas vasoativas, posição prona, oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), 4C Mortality Score e óbito. Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. A distribuição dos dados foi examinada pelo teste Kolmogorov-Smirnov. As medidas de tendência central e dispersão utilizadas foram médias e desvio padrão. Em todos os casos, os valores de p ≤ 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Houve correlação negativa e significativa entre a mortalidade e com a imunização contra COVID-19 (r= -0,194), pH (r= -0,127), SpO2 (r= 0,136) e relação P/F (r=0,250) na gasometria arterial do fim da internação, pressão arterial sistólica (PAS) (r= -0,153) e diastólica (PAD) (r= -0,159), SpO2 (oximetria de pulso) (r= -0,213) e o escore na Escala de Coma de Glasgow (r= - 0,402), no período final à internação. Identificou-se correlação positiva e significativa entre a mortalidade e com o envelhecimento (r= 0,146), uso da VMI (r= 0,231), tempo em VMI (r=0,156) 4C Mortality Score inicial (r=0,151) e final (r=0,250), leucócitos (r=0,106) e d- dímero (r=0,194) no início da internação, lactato (r=0,122), proteína C-reativa (r=0,167), PaCO2 (r=0,184) e frequência cardíaca (FC) (r=0,110) no fim da internação hospitalar. O tempo de permanência prolongado no ambiente hospitalar e na UTI foi influenciado pela necessidade de IOT e TQT, assim como a posição prona e a maior frequência de repetições da manobra. Conclusão: Os fatores associados à mortalidade de pacientes com COVID-19 internados em UTI foram a idade, a não imunização contra a doença, necessidade de VMI e o tempo em VMI, além do 4C Mortality Score no momento inicial e final da internação. Em relação aos exames laboratoriais, aqueles associados à mortalidade foram leucócitos, d-dímero, lactato, proteína-C-reativa e no exame de gasometria sanguínea arterial, a acidose respiratória e a alta concentração de CO2, foram associadas ao óbito, assim como a baixa relação P/F. Em relação aos sinais vitais, apenas FC, PAS, PAD, saturação periférica e o nível consciência pela escala de coma de Glasgow registrados no fim da internação estiveram associados à mortalidade.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }