@MASTERSTHESIS{ 2024:911764826, title = {Resistência à Fratura de Dentes Tratados Endodonticamente e Restaurados com Diferentes Técnicas e Materiais Dentários}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2583", abstract = "Dentes tratados endodonticamente apresentam um grande risco à fratura quando comparados aos dentes com vitalidade pulpar. As fraturas estão mais concentradas em pré-molares devido ao formato anatômico, a proporção de coroa e raiz desfavorável e consequente exposição às forças de cisalhamento e compressão. Além disto, o acesso endodôntico e a instrumentação em si comprometem a integridade estrutural da porção coronária, resultando em maior deflexão de cúspide durante a função principalmente em cavidades mésio-ocluso-distais (MOD). Com o objetivo de aumentar a resistência à fratura, pode-se utilizar os pinos intrarradiculares e as fibras para reforço estrutural (fibra de vidro ou fibra de polietileno). Diversos materiais e técnicas são descritos na literatura para a restauração de dentes com cavidades MOD, como as resinas compostas e as cerâmicas dentárias indicadas para técnicas diretas ou indiretas. Neste trabalho, foram utilizados 50 primeiros pré-molares superiores tratados endodonticamente, com preparo MOD e restaurados de acordo com os grupos (n=10 descritos a seguir: (GI) restauração direta com resina composta microhíbrida (controle); (GII) restauração direta com resina composta microhíbrida e pinos intrarradiculares de fibra de vidro; (GIII) restauração direta com resina composta microhíbrida reforçada com fita de fibra de vidro trançada; (GIV) restauração direta com resina composta microhíbrida e reforço com fragmentos de pino de fibra de vidro e (GV) restauração indireta com cerâmica feldspática. Finalizados os procedimentos restauradores, os dentes foram armazenados em estufa por 24 horas e submetidos aos testes de compressão até fratura do conjunto. Os valores das médias obtidos neste estudo (GI 495,70N; GII 463,13N; GIII 921,47N; GIV 628,45N; GV 510,93N), levando-se em consideração as limitações do mesmo, demonstram que não há um material que aumente a resistência à fratura de forma estatisticamente significante. Porém, há de se observar as médias e medianas apresentadas para os grupos III (Interlig) e IV (Fragmentos de Pinos) com valores numéricos maiores com relação à resistência à fratura.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }