@PHDTHESIS{ 2024:1151805060, title = {Investigação dos efeitos do canabidiol e seus análogos na epilepsia: abordagens in vitro e in vivo}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2597", abstract = "A epilepsia é um distúrbio neurológico caracterizado pela ocorrência periódica de crises imprevisíveis, causadas pela hiperexcitabilidade dos neurônios cerebrais. Os efeitos adversos dos fármacos antiepilépticas tradicionais, bem como sua ineficácia em casos refratários, levaram à busca de tratamentos alternativos para a epilepsia, como o uso do Canabidiol (CBD), principal composto não psicotrópico presente na planta Cannabis spp. Acredita-se que alguns de seus análogos sejam igualmente eficazes na mitigação dos sintomas epilépticos, tornando necessários mais estudos na área para melhorar o tratamento da epilepsia. Com o objetivo de elucidar os efeitos do CBD e seus análogos na epilepsia, utilizamos diferentes abordagens e modelos experimentais in vitro e in vivo. Para os testes in vitro analisamos a viabilidade celular, a quantificação de glutamato, intra e extracelular, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), análise da atividade elétrica neuronal e a expressão da proteína ácida fibrilar glial (GFAP). Para estudos in vivo utilizamos o modelo de indução de epilepsia por pentilenotetrazol (PTZ) em ratos Wistar com 11 dias de idade, verificando a latência e duração das crises, e em larvas de Zebrafish com 7 dias após a fertilização, verificando os parâmetros de distância, velocidade, tempo de imobilidade e rotação, assim como a expressão de c-Fos e a iterleucina-1beta. Os grupos experimentais foram comparados utilizando o One-way ANOVA (pós-teste de Tukey). No estudo in vitro por adição de glutamato 1mM, verificamos que no teste de viabilidade celular o CBD e os compostos 245 e 309 (10 µM) conseguiram reverter a perda de viabilidade provocada pelo glutamato. Ao realizarmos a quantificação de glutamato por HPLC, vimos que os compostos 291 e 309 aumentaram a captação de glutamato intracelular. Quando analisamos a atividade elétrica neuronal, observamos que o glutamato aumentou significativamente a porcentagem média de spikes/15min, enquanto o pré-tratamento de 3h e 24h com o CBD e os análogos 302 e 309 normalizaram os spikes. O CBD e o composto 302 apresentaram redução significativa na expressão de GFAP. Para os testes in vivo, o modelo em ratos Wistar não apresentou diferença entre os tratamentos. No entanto, no modelo de Zebrafish, o CBD e seus análagos demonstraram redução dos parâmetros em estudo em comparação com o grupo PTZ. A atividade neuronal avaliada pela quantificação de cFos mostrou redução significativa com CBD e análogos 302 e 309 em comparação ao grupo PTZ. Estas descobertas sugerem que os análogos do CBD são promissores como potenciais tratamentos para a epilepsia.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }