@MASTERSTHESIS{ 2024:22609751, title = {Reorganização da rede de drenagem a par1r de controles morfoestruturais nas subbacias do Alto e Médio Rio Grande (MG)}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2606", abstract = "A reorganização da rede de drenagem e a migração de divisores são fundamentais para avaliar a influência da tectônica, da litologia, do clima, das mudanças nos níveis de base e dos processos erosivos na evolução de paisagens fluviais. No entanto, a maioria das pesquisas se concentra em áreas com atividade tectônica, deixando lacunas na compreensão desses fenômenos em regiões intraplacas. Na América do Sul, alguns autores exploram essas questões em escarpas de bacias passivas que drenam para o Oceano Atlântico, mas há poucas análises sobre o rearranjo da drenagem e o deslocamento dos divisores de bacias que drenam para o interior dasescarpas úmidas. Assim, apesar de alguns avanços, permanece incompleta a compreensão da reconfiguração da drenagem em bacias de zonas passivas com compartimentos morfoestruturais e histórias geológicas distintas. A falta de análises comparativas entre cinturões móveis e crátons em um mesmo sistema fluvial de áreas tectonicamente quiescentes destaca a necessidade de uma abordagem abrangente. Neste contexto, o objetivo da pesquisa é elucidar a evolução da rede de drenagem e migração de divisores em um cenário morfoestrutural diversificado, considerando influências de heranças tectônicas em zona intraplaca. Utilizando a bacia hidrográfica do Alto e Médio Rio Grande, Minas Gerais, Brasil, como área de estudo, aplicamos parâmetros morfométricos, avaliamos as distribuições e investigamos fatores chave relativos às condições de equilíbrio. A análise envolveu a aplicação de clássicos parâmetros morfométricos, a identificação de knickpoints, avaliação de perfis longitudinais, cálculo do índice de declividade normalizada (ksn) e investigação da estabilidade dos divisores de drenagem pelo índice chi (χ). Os resultados destacam que a reorganização da drenagem e o rejuvenescimento da topografia são comuns em regiões tectonicamente quiescentes e em sistemas exorreico na margem atlântica brasileira, devido à influência das morfoestruturas. A drenagem de sub-bacias em Cinturões Móveis Neoproterozoicos é mais instável do que aquelas associadas a Crátons. Verificamos que a resistência do material é determinante na erosão diferencial em paisagens de planalto e influencia a formação e distribuição de knickpoints. Neste cenário, os knickpoints sustentados por camadas resistentes retardam os efeitos de propagação de energia, criam zonas transientes, favorecem condições de instabilidade nos divisores e rejuvenescem a paisagem. Além disso, notamos que o grau de amplificação da taxa de erosão é influenciado pelo mergulho da estratificação, pela alternância de camadas nas encostas e pelo gradiente de declive.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }