@MASTERSTHESIS{ 2014:1457561922, title = {Influência da redução de ninhada sobre o comportamento materno e respostas comportamentais e endócrinas da prole na fase adulta}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/431", abstract = "Durante as durante as duas primeiras semanas de vida, a presença da mãe é indispensável para a sobrevivência dos filhotes. Em ratos, o comportamento materno (CM) despendido pelas fêmeas tem grande importância para o desenvolvimento adequado da prole. Alterações capazes de desencadear perturbações na relação mãe-filhote podem contribuir para alterações comportamentais e neuroendócrinas duradouras nos descendentes. Da mesma forma, o estado nutricional e hormonal em fases iniciais de desenvolvimento (gestação e lactação) estão relacionados a alterações epigenéticas, que podem levar ao desenvolvimento de doenças. Em estudos experimentais, a superalimentação neonatal por redução do número de filhotes por ninhada causa obesidade da prole e aumenta o risco de doenças cardiovasculares. No presente estudo avaliamos a influência da redução de ninhada sobre o comportamento materno de ratas lactantes e possíveis consequências nas respostas endócrinas e comportamentais nos filhotes durante a fase adulta. No 2º dia de lactação (DL), a ninhada foi reduzida para três filhotes (2 machos e 1 fêmea, grupo NR) e o grupo controle (NN) foi definido com 12 filhotes (máximo 6 machos por ninhada). O CM foi investigado ao longo da lactação por meio da avaliação do cuidado materno (CDM), ansiólise maternal e comportamento agressivo. As proles de ambos os grupos foram avaliadas aos 60 dias quanto à ingestão alimentar, ganho de peso, gordura corporal, perfil bioquímico e hormonal, além das respostas comportamentais. Os resultados das análises evidenciaram aumento no tempo gasto pela mãe de ninhada reduzida em parâmetros de cuidado materno com relevância, principalmente, no comportamento de lamber os filhotes e cifose. Em contraposição, houve diminuição no tempo gasto em parâmetros de atividade geral (alimentação e tempo longe dos filhotes) em mães que cuidavam de ninhada menor. As ratas NR ainda apresentaram aumento na ansiólise e no comportamento agressivo, principalmente nas 2 primeiras semanas de lactação, quando comparadas ao grupo NN. Com relação à prole, o grupo NR apresentou aumento de peso desde o 8º DL até a fase adulta, tanto machos quanto em fêmeas. Esses animais ainda apresentaram-se hiperfágicos do desmame até a fase adulta e maior adiposidade epididimal, ovariana e retroperitoneal (em machos e em fêmeas). O perfil bioquímico dos animais NR caracterizou um quadro de dislipidemia, com aumentos nos níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total, VLDL-c, LDL-c e diminuição nos níveis de HDL-c. A superalimentação neonatal ocasionou hiperleptinemia em ambos os sexos e aumento de insulina em fêmeas, que aparentemente está associado com o quadro de resistência à insulina e intolerância à glicose apresentado por esses animais. Quanto às respostas comportamentais, animais criados em ninhada reduzida apresentaram redução dos comportamentos relacionados à ansiedade e resposta ao medo, perfil semelhante ao apresentado por suas mães. Sugerimos que este ''ambiente materno" favorecido pela redução do tamanho da ninhada foi fundamental para o desenvolvimento de alterações metabólicas e comportamentais na prole adulta", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }