@PHDTHESIS{ 2024:1016659229, title = {Extratos bioativos e óleos essenciais de plantas endêmicas da República Dominicana no controle de nematoides gastrointestinais de pequenos ruminantes}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2623", abstract = "A produção de pequenos ruminantes enfrenta perdas econômicas significativas devido às doenças causadas por nematoides gastrointestinais (NGI) que desenvolvem rapidamente resistência anti-helmíntica. A fitoterapia é uma alternativa promissora para controlar esses parasitos. Este estudo teve como objetivo avaliar extratos, frações e óleos essenciais de plantas endêmicas da Hispaniola tais como: Pimenta racemosa var. ozua (Po), Pimenta haitiensis (Ph), Croton coronatus, Croton poitaie, Simarouba berteroana (Sb) e Lippia dominguensis (Ld), no controle in vitro de Haemonchus contortus (kokstad) e in vivo de NGI de pequenos ruminantes. Foram realizadas análises químicas espectrofotométricas e cromatográficas para determinar o perfil químico dos derivados vegetais, sendo também avaliada a toxicidade aguda in vivo dos mais promissores. No teste de inibição da eclosão de ovos, foi observado que os óleos essenciais foram mais ativos do que os extratos e as frações, apresentando concentrações inibitórias de 50% (IC50) de 0,294 mg/mL (óleo essencial de Ph: OEPh), 0,313 mg/mL (óleo essencial de Ld 2º coleta: OELd2), e 0,8 – 1,38 mg/mL (óleos essenciais de Po). A fração hexânica da 2º coleta do extrato da Po (IC50 = 0,65 mg/mL) e a fração hidroalcóolica 1º coleta de S. berteroana (IC50 = 0,925 mg/mL) também apresentaram potentes efeitos de inibição da eclosão de ovos. A maioria dos extratos e frações inibiram o processo de desembainhamento larval de H. contortus a 300 µg/mL, com a exceção das frações hexânicas. No teste de motilidade do nematoide adulto, após 3h de exposição, os óleos essenciais de L. dominguensis 1º coleta (OELd1) e da Po 1º coleta (OEPo1), a 1 mg/mL, inibiram a motilidade > 95%. Estes óleos causaram alterações na cutícula de nematoides adultos, observadas por meio de microscopia eletrônica de varredura. A cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas indicou que os compostos majoritários do OELd1 foram: linalol (33,85%) e 1,8-cineol (30,88%), do OEPo1: 1,8-cineol (93,7%), e do OEPh: estragol (66,32%) e mentatrieno <1,3,8-ρ-> (17,66%). As frações isobutanol e acetato de etila da S. berteroana foram as que apresentaram maiores teores de fenóis, flavonoides e taninos totais, por espectrofotometria. A cromatografia liquida acoplada a espectrometria de massas mostrou que os extratos brutos e frações de S. berteroana possuíam quassinoides, quinonas terpenoides, lipídios de fitosteróis, alcaloides e a naftoquinona javanicina D. No teste de toxicidade oral aguda em camundongos, foi observado que o OELd1 e o óleo essencial de Po 2º coleta (OEPo2) e o do extrato bruto de Po2 apresentaram baixa toxicidade (DL50 > 2.000 mg/kg), e a DL50 do OELd2, OEPh e do extrato bruto de Sb 2º coleta (Sb2) foi entre 1.100 – 2.000 mg/kg. Nos experimentos com caprinos, foi observado que 350 mg/kg de Sb2 diminuindo a carga parasitária em 71% no dia 14, apresentando uma eficácia concentraçãodependente. Portanto, o extrato bruto Sb2, contendo quassinoides e um teor significativo de fenólicos, foi o derivado vegetal mais promissor de S. berteroana. Da mesma forma, os óleos essenciais de Ld (contendo linalol e piperitenona) e de Ph (contendo estragol), podem ser considerados para o desenvolvimento de agentes anti-helmínticos para pequenos ruminantes.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }