@MASTERSTHESIS{ 2024:826337645, title = {Influência da relação binômio pais-filhos na resiliência, estresse, práticas parentais e letramento em saúde bucal}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2645", abstract = "O estresse é uma resposta do organismo frente a diversos estímulos e pode afetar o cuidado parental. A parentalidade pode estar associada a momentos de desequilíbrio entre os recursos que os pais possuem para lidar com as demandas do seu papel, desencadeando o estresse parental. A resiliência entra nesse processo como a capacidade de enfrentamento dos pais, de forma positiva, à essas situações adversas. O tratamento odontológico infantil é um estímulo estressor, uma vez que causa medo e ansiedade para muitas crianças e seus pais. Foi realizado um estudo transversal que avaliou a capacidade de resiliência, o estresse, as práticas parentais e o letramento em saúde bucal (LSB) de pais de crianças de 04 a 12 anos de idade atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas, bem como os fatores relacionados. Para isso, foram utilizadas a Escala de Resiliência, Escala de Estresse Parental, Escala de Estresse Percebido, Inventário de Práticas Parentais e a versão brasileira da escala Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30) . Ademais, utilizou-se um questionário estruturado para avaliar dados sociodemográficos, e ficha clínica para avaliar a condição de saúde bucal, através do índice ceod/CPOD. Após a confirmação da não normalidade dos dados, os testes de Kruskal-Wallis, Mann Whitney, QuiQuadrado, Regressão Binária e de Poisson foram realizados através do software SPSS 22.0 (P<0,05). Participaram 153 pares de pai-filho, no qual 53,6% (n=82) eram crianças do sexo masculino, com idade média de 7,62 (±2,32) anos, e 88,1%, (n=118) eram responsáveis mulheres, com 35,91 (±9,70) anos como idade média. Foi encontrado associação significativa entre resiliência e estresse percebido (P<0,01), e práticas parentais (P<0,01), os quais aqueles responsáveis que faziam parte do grupo de baixa resiliência apresentaram maiores níveis de estresse percebido, e menor envolvimento com os filhos. Os fatores como ser pais de meninos ([RP]:2,75; [IC95%]: 1,21-6,24) e trabalhar o dia todo ([RP]:0,21; [IC95%]:0,06-0,67) obtiveram associação com os níveis de estresse parental. A condição de trabalho, como trabalhar o dia todo também apresentou associação estatisticamente significativa com o estresse percebido ([RP]: 0,80; [IC95%]:0,67-0,95). Além disso, as práticas parentais ([RP]:0,97; [IC95%]: 0,96-0,99) e o LSB ([PR]:0.97; [CI95%]: 0.95-0.99) apresentaram associação com a condição bucal dos filhos, os quais filhos de pais com maiores níveis de envolvimento e maior LSB tinham uma melhor condição bucal. A partir desses dados, conclui-se que a resiliência dos pais, está diretamente associada às práticas parentais, à maneira como se envolvem com os filhos e aos níveis de estresse percebido, adquirido devido às situações do cotidiano. Sendo assim, a resiliência não está atrelada apenas ao estresse parental, mas ao estresse geral. Por outro lado, o estresse parental obteve relação com o trabalho e sexo do filho, sendo que pais que não trabalham fora e pais de meninos apresentaram níveis mais altos de estresse. Ademais, foi observada associação entre as práticas parentais e o LSB com a condição bucal dos filhos, além de outros fatores como o sexo da criança, idade e condição socioeconômica.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas}, note = {Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação} }