@MASTERSTHESIS{ 2013:2058329679, title = {Estresse durante a gestação como preditor de desfechos negativos}, year = {2013}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/461", abstract = "Objetivo: Investigar o impacto do estresse materno durante a gestação sob o crescimento fetal. Metodologia: estudo longitudinal realizado no período de dezembro de 2011 a março de 2013. A amostra final foi composta por 118 gestantes que realizaram seus partos na Santa Casa de Misericórdia de Alfenas-MG. As gestantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e posteriormente foi aplicado um questionário de avaliação geral. No segundo e terceiro trimestres gestacionais foram solicitados os exames bioquímicos de cortisol, prolactina, glicemia e creatinina. Durante o terceiro trimestre gestacional foram aplicados os questionários IDATE e CES-D a fim de mensurar a ansiedade e depressão, respectivamente. Foram coletadas informações referentes ao ultrassom, peso do recém-nascido, idade gestacional em que ocorreu o parto e tipo de parto. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS16. Os dados foram analisados por meio de regressão linear e regressão logística. O nível de significância adotado foi 0,05. Resultados: A análise dos dados permitiu verificar que 51,9% das gestantes apresentavam personalidade ansiosa (a-estado), 50,0% estavam ansiosas no momento da arguição (a-traço) e 73,8% apresentavam sintomas de depressão gestacional. Com relação ao cortisol, 32,1% apresentaram alterações no segundo trimestre gestacional e 37,1% no terceiro trimestre. O RCIU ocorreu em 11,0% dos bebês, 11,3% nasceram prematuros e a prevalência de baixo peso ao nascer foi de 9,0%. A análise de regressão linear mostrou correlação entre o score da ansiedade estado e o peso ao nascer, (R2=0,045; p= 0,019). A regressão logística multivariada encontrou associação do retardo do crescimento intrauterino com a presença de varizes gestacionais (OR=16,1) e a ausência de câimbras como fator de proteção (OR=0,04). O baixo peso ao nascer foi associado com a presença de varizes gestacionais (OR=13,1), consumo de café (OR=7,9), relação instável (OR=7,9) e prematuridade (OR=15,4). Por fim a prematuridade esteve associada à ciclos menstruais irregulares (OR=5,4), consumo de chá (OR=12,8) e baixo peso ao nascer (OR=12,8). Conclusão: Não houve associação dos sintomas de ansiedade e depressão com os desfechos gestacionais negativos. Variáveis de ordem clínica, social e alimentar foram associadas com o RCIU, baixo peso ao nascer e prematuridade.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }