@MASTERSTHESIS{ 2014:1681209289, title = {Avaliação sorológica a antígenos do Paracoccidioides brasiliensis pelo teste de ELISA e prova intradérmica na região rural de Alfenas, MG}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/481", abstract = "A paracoccidioidomicose (PCM) micose sistêmica granulomatosa crônica, endêmica em países da América Latina, causada pelo fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. A endemicidade está relacionada com regiões agrícolas, onde o fungo encontra condições ecológicas favoráveis para seu desenvolvimento. Se não diagnosticada e tratada a tempo, pode levar a formas disseminadas graves e letais, com rápido envolvimento dos pulmões, tegumento, gânglios, baço, fígado e órgãos linfóides do tubo digestivo. O surgimento da doença depende da interação entre o fungo e a resposta imune do hospedeiro, o qual pode evoluir à cura espontânea ou disseminar-se pelo organismo causando reação granulomatosa crônica. O diagnóstico da PCM é feito por exame clínico e laboratorial. Os exames laboratoriais são auxiliares no diagnóstico. Entres estes destacam a biopsia e a cultura, que visam identificar o fungo em amostras biológicas. No entanto, existe a possibilidade da ocorrência de resultado falso-positivo. Por sua vez, os testes sorológicos como imunodifusão dupla (IDD), contraimunoeletroforese (CIE), imunofluorescência indireta (IFI), ensaio imunoenzimático (ELISA) e imunoblot (IB) são auxiliares no diagnóstico e, permitem avaliar de forma indireta a presença de anticorpos do hospedeiro contra antígenos do fungo. A IDD, o teste de referência, apresenta alta sensibilidade e especificidade, no entanto, requer que o paciente apresente altos títulos de anticorpos, período onde a doença já esta instalada. O teste de ELISA é um método sensível, rápido e apropriado para análise de grande amostragem, porém, apresenta como desvantagem a reatividade cruzada entre diferentes espécies de fungos. O projeto tem como objetivo a realização de ensaios de ELISA utilizando amostras de soros de moradores da zona rural de Alfenas, Minas Gerais, na presença ou ausência de solução de ureia 6M. Comparando-se o teste de ELISA sem ureia e com ureia, pode-se observar uma redução do número de resultados positivos em todas as faixas etárias tanto no sexo feminino, quanto no sexo masculino e um aumento no número de resultados negativos em ambos os sexos, e também em todas as faixas etárias. Ao se avaliar a região rural de Alfenas, MG utilizando o teste de ELISA tratado com ureia 6M, a soroprevalência obtida foi de 55,75%.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }