@MASTERSTHESIS{ 2015:1917124457, title = {Efeito Neuroprotetor da N - acetilcisteína sobre a neuropatia alcoólica induzida experimentalmente em ratos}, year = {2015}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/580", abstract = "A ingestão crônica de etanol é capaz de gerar lesões no sistema nervoso periférico que podem ocasionar uma neuropatia periférica dolorosa. A neuropatia alcoólica é caracterizada pela dor em queimação espontânea, hiperalgesia e alodinia. Evidências apoiam a ideia de que o estresse oxidativo pode ser o gatilho bioquímico para o desenvolvimento da neuropatia alcoólica, visto que, o etanol tem a capacidade de aumentar esse estresse através da formação de espécies reativas do oxigênio, danificar estruturas bioquímicas e de esgotar as reservas de antioxidantes endógenos. A N – acetilcisteína (NAC) é um antioxidante e exerce esta função por servir como substrato da biossíntese da glutationa e ao capturar espécies reativas do oxigênio. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a ação protetora da NAC na neuropatia alcoólica induzida. Foram utilizados ratos Wistar divididos em 4 grupos experimentais (grupo Controle, grupo Etanol, grupo NAC + Etanol e grupo NAC) contendo uma média de 10 animais por grupo. Os grupos foram tratados por 10 semanas e os testes nociceptivos, Randall Selitto (hiperalgesia mecânica), Tail Flick (hiperalgesia térmica) e von Frey eletrônico (alodinia), foram realizados no dia 0 (antes do tratamento), quarta, sexta, oitava e décimas semanas. O teste Rota – rod também foi utilizado para avaliar o equilíbrio e coordenação motora dos animais, este teste foi realizado no dia 0 e na 10ª semana de tratamento. Além dos testes comportamentais, na 10ª semana de tratamento realizou – se imunofluorêscencia para investigar a expressão de c – Fos em áreas cerebrais que estão relacionadas com a nocicepção (Núcleo Paraventricular hipotalâmico (PVN), núcleo Dorsal da Rafe (NDR) e Substância Cinzenta Periaquedutal (PAG)). Os resultados mostraram que os animais tratados com etanol apresentaram uma diminuição significativa no limiar nociceptivo, como foi evidenciado a partir da diminuição do tempo de latência no teste Tail Flick e da diminuição do limiar de retirada de pata no teste Randall Selitto e von Frey eletrônico em relação à média basal (dia 0). O tratamento com NAC durante 10 semanas, por sua vez, foi capaz de manter elevado o limiar nociceptivo térmico no teste Tail Flick e manteve elevado também o limiar nociceptivo mecânico no teste Randall Selitto e von Frey eletrônico em relação ao grupo Etanol. Uma diminuição na latência de queda no teste Rota – rod foi observada no grupo Etanol após 10 semanas de tratamento em relação ao dia 0. No entanto, o tratamento com NAC foi capaz de manter elevado a latência de queda em relação ao grupo que só recebeu etanol. Para a imunofluorêscencia, os animais tratados com etanol e que não receberam NAC apresentaram um aumento significativo do número de neurônios imunorreativos a c-Fos no NDR, PVN e PAG em comparação aos animais controle. Já o tratamento com NAC preveniu este aumento induzido pelo Etanol. Desta forma, esses resultados sugerem que a NAC exerce uma ação antinociceptiva e neuroprotetora na neuropatia alcoólica.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }