@MASTERSTHESIS{ 2014:1000643915, title = {Desenvolvimento e caracterização de membranas de quitosana e casca de banana verde para cicatrização de feridas cutâneas}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/614", abstract = "Conhecida popularmente por sua capacidade cicatrizante, a casca de banana verde foi objeto de estudo deste trabalho para que juntamente com a quitosana, material amplamente estudado como biomaterial por suas propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e antibacterianas, formasse uma membrana com aplicações em lesões cutâneas. O tratamento de feridas da pele (queimaduras, úlceras, feridas cirúrgicas e de diabetes) é um problema mundial devido às possíveis complicações decorrentes do processo de cicatrização, como infecções, septicemia e até o óbito. Este estudo fez-se interessante por ser a banana um fruto amplamente cultivado ao redor do mundo, assim como o fato de a quitosana ser derivada da quitina, um subproduto da indústria pesqueira, de modo que sua produção seja econômica e ambientalmente viável. Para a preparação das membranas a base de quitosana, foram estudados dois diferentes métodos de extração dos princípios ativos da casca de banana verde, o método da decocção e da secagem. Ambos os métodos apresentam bons resultados em relação às características mecânicas das membranas formadas, ressaltando-se que foi necessária a utilização de quantidades menores de pó obtido no método da secagem para que as membranas produzidas apresentassem uma textura melhor. No processo de cicatrização cutânea a região afetada deve ser mantida úmida, por isso foi feito o teste de comportamento hídrico das membranas, avaliando-se a porcentagem de intumescimento. Todas as membranas produzidas apresentaram elevada capacidade de intumescimento quando imersas em solução tampão de pH semelhante ao sangue, em temperaturas próximas a da temperatura corporal, 37º C. As membranas também apresentaram permeabilidade ao vapor d’água, sendo que a membrana preparada com casca de banana em pó, devido a maior presença de sólidos em suspensão, os quais aumentaram o volume livre entre as moléculas, possibilitou uma maior passagem de vapor d’água através da mesma. O caráter hidrofílico das membranas foi comprovado pelas análises de ângulo de contato. A temperatura de fusão, Tm, obtida por meio da análise de DSC, sugere que as membranas formadas com a casca em pó, têm um grau de cristalinidade menor que as demais. Ambos os métodos foram eficientes na preparação de membranas com resultado inibitório de crescimento das bactérias analisadas, S. aureus e E. coli. Conclui-se que os dois métodos estudados para extração dos metabólitos na casca de banana verde foram eficientes para formação de membranas com características adequadas para o uso em cicatrização de feridas cutâneas.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais}, note = {Instituto de Ciência e Tecnologia} }