@MASTERSTHESIS{ 2014:1280689284, title = {Estudo farmacognóstico e avaliação das atividades biológicas de Raphanus sativus var. oleiferus Metzg.}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/700", abstract = "As espécies da família Brassicaceae são amplamente utilizadas na medicina popular para diversos fins terapêuticos. Pesquisas têm demonstrado que o rabanete (Raphanus sativus L.) contém muitas classes de fitoquímicos biologicamente ativos com propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante e antimutagênica. Neste contexto, este estudo teve por objetivos: fornecer parâmetros de qualidade para a droga vegetal; realizar as análises químicas e avaliar as atividades antimicrobiana, leishmanicida e citotóxica do extrato seco e das frações das folhas de Raphanus sativus var. oleiferus Metzg. Inicialmente, realizou-se a triagem fitoquímica preliminar, por meio de testes qualitativos e Cromatografia em Camada Delgada no extrato seco, que permitiram a detecção de compostos como: flavonoides, taninos e terpenos. Posteriormente, o extrato seco e as frações foram analisados em espectrômetro de massas, o que possibilitou a identificação de alguns constituintes químicos, baseando-se na massa molecular e nos mecanismos de fragmentação das moléculas. As análises químicas quantitativas demonstraram que os teores de fenóis nas frações foram superiores à concentração obtida no extrato seco, sendo que os fenóis ficaram mais concentrados na fração butanólica (121,27 mg EAG/g). Os teores de flavonoides nas frações, exceto na fração aquosa, também foram superiores ao obtido no extrato seco, sendo que os flavonoides ficaram mais concentrados na fração acetato de etila (98,02 mg EQ/g). Nas avaliações da atividade antioxidante in vitro, observou-se que a atividade antirradicalar e o poder redutor das frações demonstraram resultados mais significativos em relação ao extrato seco, sendo que a fração acetato de etila apresentou os melhores resultados em ambos os experimentos, com porcentagem de sequestro de radicais DPPH de 83,45% e com porcentagem de redução de íons férrico de 11,34%. A análise da atividade antimicrobiana revelou que o extrato seco teve maior média de halos de inibição frente ao Bacillus subtilis (18,67 mm), sendo considerada uma média estatísticamente superior as produzidas pelas frações (p<0,05). Entretanto, os menores valores da concentração inibitória mínima (CIM) foram obtidos para Micrococcus luteus, sendo que a fração acetato de etila demonstrou menor concentração inibitória mínima (0,1 mg/mL) para esse micro-organismo, sendo considerada a fração mais ativa (80%). A bactéria Micrococcus luteus foi inibida por 50% das frações testadas com concentração inibitória mínima inferior ou igual a 1 mg/mL. O extrato seco e as frações não demonstraram atividade contra as bactérias Gram-negativas, as micobactérias e os fungos, e também não foram ativos contra os parasitos de Leishmania amazonensis. Os estudos demonstraram uma moderada correlação entre os mais baixos valores da CIM e as maiores quantidades de fenóis e de flavonoides, sugerindo que a atividade antimicrobiana não está relacionada somente com esses compostos, porém houve uma forte correlação entre os melhores valores da atividade antioxidante in vitro (pelo método do radical DPPH e pelo método do poder redutor) e as maiores quantidades de fenóis e de flavonoides no extrato e frações avaliados, sugerindo que os compostos fenólicos, especialmente os flavonoides, sejam os principais responsáveis pela atividade antioxidante in vitro da espécie vegetal em estudo.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }