@MASTERSTHESIS{ 2014:2006042942, title = {Avaliação de fitoquímicos e das atividades antioxidante celular e antiproliferativa do suco de grumixama (Eugenia brasiliensis) e do suco de cambuci (Campomanesia phaea).}, year = {2014}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/701", abstract = "O Brasil está entre os países detentores das maiores biodiversidades do planeta, apresentando uma grande variedade de espécies de frutas nativas, selvagens e/ou exóticas, dentre elas a grumixama e o cambuci, e que são excelentes fontes de compostos bioativos que possuem diversas atividades biológicas. Vários estudos vêm mostrando que as frutas nativas brasileiras, inclusive muitas das espécies pertencentes à família Myrtaceae, apresentam alta concentração de fitoquímicos, exibindo atividades antioxidante e antiproliferativa. Dessa maneira teve-se como objetivo investigar o conteúdo total de fenólicos e o teor de flavonoides, identificar a presença de compostos bioativos e principais açúcares e investigar a atividade antioxidante celular e antiproliferativa dos extratos das frutas grumixama e cambuci. Para a quantificação dos compostos fenólicos, foi utilizado o método colorimétrico de Folin-Ciocalteu e para a quantificação do teor flavonoides, foi utilizado um método colorimétrico modificado. As identificações de compostos bioativos e principais açúcares foram feitas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e Ressonância Magnética Nuclear, respectivamente. A atividade antioxidante celular foi determinada de acordo com o Teste da Capacidade Sequestrante de Radicais Peroxil (PSC) e Ensaio da Atividade Antioxidante Celular (CAA). A atividade antiproliferativa contra linhagem de células cancerígenas HepG2, A549 e MCF7 foi avaliada por meio de ensaio colorimétrico (MTS) e a viabilidade celular por meio da exclusão com o azul de tripano. O total de fenólicos e flavonoides para a grumixama foi 938,21 ± 11,05 mg GAE/100 g de amostra e 133,11 ± 31,21 mg CE/100 g de peso seco da amostra, respectivamente, e para o cambuci foi 367,84 ± 10,79 mg GAE/100 g de amostra e 79,73 ± 15,27 mg CE/100 g de peso seco da amostra, respectivamente. Através dos métodos do PSC e CAA, a grumixama apresentou maior atividade antioxidante (434,50 ± 3,63 μmol de Vitamina C equivalente/100 g de amostra e 93,47 ± 15,25 μmol QE/100 g de amostra, respectivamente) quando comparada ao cambuci (249,54 ± 2,56 μmol de Vitamina C equivalente/100 g de amostra e 19,30 ± 4,07 μmol QE/100 g de amostra, respectivamente). Os cromatogramas da CLAE sugeriram a presença dos flavonoides rutina e quercetina no extrato de grumixama e os espectros de RMN sugeriram a presença de frutose, glicose, sacarose, manitol e manose em ambos os extratos. A viabilidade das culturas HepG2 e A549 não foi afetada pelo tratamento com os extratos. Entretanto, foi observada redução da viabilidade celular nas culturas MCF7 na concentração de 50 μg/mL. O ensaio de viabilidade, determinado por exclusão com azul de tripano, mostrou que o extrato de grumixama na concentração de 50 μg/mL apresenta atividade antiproliferativa sobre a linhagem MCF7 através da indução de morte celular e que a atividade antiproliferativa do extrato de cambuci, na mesma concentração, pode estar relacionada à inibição da proliferação celular. Portanto, atribui-se grande importância às frutas grumixama e cambuci, sugerindo-se que as mesmas podem ajudar a prevenir a incidência de doenças causadas por estresse oxidativo, sendo uma boa estratégia nutricional.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }