@MASTERSTHESIS{ 2015:1926794181, title = {Bebida láctea funcional tipo “shake” a base de farinha de banana (Musa spp.) verde: desenvolvimento, aceitabilidade e efeito no estado nutricional antropométrico, metabólico e dietético de mulheres com excesso de peso e adiposidade abdominal.}, year = {2015}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/709", abstract = "O amido resistente, presente na farinha de banana verde (FBV), tem sido alvo de estudos por reduzir a resposta glicêmica, a liberação de insulina e melhorar o perfil de lipídios em animais; no entanto, estudos com humanos são escassos. Portanto, esta pesquisa objetivou avaliar o efeito da ingestão de bebida láctea funcional tipo “shake” desenvolvida a base de FBV no estado nutricional antropométrico, metabólico e dietético de mulheres com excesso de peso e adiposidade abdominal. Inicialmente foi desenvolvido um pó para preparo da bebida láctea tipo shake a base de FBV e outro sem FBV. Realizou-se avaliação sensorial por meio de escala hedônica gráfica e análise microbiológica (Salmonella spp., Bacillus cereus, coliformes a 45ºC, estafilococos coagulase positiva, contagem de bolores e leveduras) dos dois tipos de shake. A avaliação da composição química incluiu composição centesimal, determinação do teor de amido resistente e concentração de fenólicos totais. Para avaliação dos efeitos antropométricos, metabólicos e dietéticos foi realizado um ensaio clínico prospectivo randomizado duplo-cego com dois grupos de voluntárias. Um grupo recebeu o shake teste com FBV (SBV) e outro grupo o shake controle sem FBV (SC). O estudo teve duração de seis semanas, com avaliações na pré-intervenção e após o consumo; 52 mulheres finalizaram o estudo, sendo 26 de cada grupo (teste e controle). A população do estudo foi homogeneamente randomizada não havendo diferença estatisticamente significante em relação às variáveis antropométricas, metabólicas e dietéticas no período pré-intervenção. Em relação aos resultados encontrados, desenvolveu-se a bebida láctea funcional tipo shake a base de FBV, que apresentou boa aceitação entre os provadores e participantes do estudo, estando de acordo com os padrões microbiológicos legais vigentes, portanto apta para consumo humano. A alegação de funcionalidade do produto foi possível devido à quantidade de fibras alimentares, cujo valor foi elevado pela presença do amido resistente da banana verde. O produto também forneceu compostos fenólicos em quantidade considerável, oriundos tanto da FBV quanto do cacau presente na composição do mesmo. Conforme previsto nos critérios de inclusão, as mulheres do estudo estavam com excesso de peso ou obesidade e circunferência da cintura elevada, portanto em risco metabólico, coronariano e de morbimortalidade para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Algumas mulheres apresentavam perfil de lipídios alterado e a maioria um consumo deficiente em micronutrientes, com grande número de práticas alimentares não saudáveis. A intervenção com o SBV por seis semanas foi mais efetiva que o SC quanto à redução de circunferência da cintura, relação cintura-quadril e razão cintura-estatura promovendo redução do risco de complicações metabólicas, cardiovasculares e desenvolvimento de doenças associadas, bem como para o aumento da ingestão de fibra alimentar total. O SBV foi fonte de fibras, principalmente insolúveis, amido resistente e compostos fenólicos, auxiliando na melhoria da qualidade da alimentação.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }