@MASTERSTHESIS{ 2015:1742946602, title = {Avaliação dos acidentes de trabalho e da autoestima de profissionais de enfermagem em ambientes hospitalares}, year = {2015}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/764", abstract = "Muitos profissionais de enfermagem atuam em instituições hospitalares, sendo que a equipe de enfermagem possui ampla responsabilidade nestas instituições, por tratar de cuidados direto e integral ao paciente, e que podem submetê-los aos riscos ocupacionais e acidentes de trabalho, alterando sua autoestima. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de acidentes de trabalho e a autoestima de profissionais de enfermagem em ambientes hospitalares de um município de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo-analítico, transversal e quantitativo, desenvolvido com 393 profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) que atuavam em três instituições hospitalares. Para levantamento dos dados foram utilizados a Escala de Autoestima de Rosenberg e um questionário de caracterização da população, o qual foi submetido ao processo de refinamento e teste piloto. Para análise dos dados foi usado o software Statistical Package for the Social Science, versão 17.0, utilizando-se os testes Qui-quadrado de Person ou Exato de Fisher, Alfa de Cronbach e o odds ratio das variáveis independentes com o acidente de trabalho e com a autoestima, além do modelo de regressão logística. Este estudo obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alfenas, conforme parecer nº 773.900. Com os resultados, foi possível observar que a maioria dos profissionais é do sexo feminino, com faixa etária de 30 a 39 anos, casados ou convivente com companheiros, possui renda familiar mensal de 1.500 a 3.000 reais, católicos, não consome bebida alcoólica e nem cigarros, não praticam exercícios físicos, não possuem doenças crônicas e não fazem uso de medicamentos contínuos. Com relação à categoria profissional, a maioria é de técnico de enfermagem, com até 10 anos na profissão, com carga horária de trabalho de 42 horas semanais, e trabalham no período noturno. Da população estudada apenas uma pequena parte sofreu acidente de trabalho, sendo que o maior número desses acidentes ocorreu no turno da noite, e foram registrados na Comunicação de Acidentes de Trabalho. Quanto ao tipo de acidente, a maioria foi com objeto perfurante e/ou cortante, sendo que a falta de atenção e a sobrecarga de trabalho foram os principais motivos do acidente. Com relação à classificação da autoestima, verificou-se que grande parte dos profissionais possui autoestima alta, sendo que um percentual dos trabalhadores possui autoestima média e também baixa. Pela análise univariada dos fatores associados à ocorrência de acidente de trabalho, observou-se que o tabagismo, a crença religiosa e o evento marcante na carreira apresentaram associação significativa com o acidente. Já na análise dos fatores associados à autoestima, constatou-se que a renda familiar mensal, o tempo de atuação na profissão e o evento marcante na carreira tiveram associação significativa com a autoestima. Com isso, destaca-se que o acidente de trabalho e a alteração na autoestima, podem interferir diretamente na saúde física e mental dos profissionais de enfermagem, e com isso, comprometer a qualidade de vida desses trabalhadores. Deste modo, percebe-se a importância dos cuidados com a saúde mental dos profissionais e a promoção de segurança contra os acidentes de trabalho nos ambientes hospitalares.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }