@MASTERSTHESIS{ 2015:432720645, title = {Avaliação da função sexual da mulher no período gestacional}, year = {2015}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/774", abstract = "A resposta sexual humana é influenciada por diversos fatores biológicos, psicológicos, socioeconômicos, culturais, religiosos, históricos, entre outros. Sabe-se que no período gestacional o corpo feminino perpassa por muitas transformações, as quais podem influenciar em sua função sexual. As alterações sexuais na mulher podem ocorrer em várias fases do ciclo de resposta sexual, seja no desejo, na excitação, na lubrificação ou no orgasmo; cuja ocorrência é peculiar durante a gravidez. O presente estudo teve por objetivo avaliar a função sexual da mulher no período gestacional. A metodologia utilizada foi de abordagem quantitativa, descritiva, transversal e analítica. A amostra foi composta por 161 gestantes de risco habitual que foram atendidas em unidades de saúde da Rede de Atenção Primária à Saúde de Alfenas-MG. Os dados foram coletados entre outubro de 2013 a janeiro de 2014, sendo utilizados dois instrumentos: um primeiro para a caracterização das participantes composto por variáveis sociodemográficas, anamnese obstétrica e relacionadas às funções sexuais, elaborado pela autora; e o Quociente Sexual - Versão Feminina para mensurar o desempenho e a satisfação sexual das entrevistadas. Essa investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Alfenas. Após a coleta e a tabulação dos dados, utilizou-se o Software Statistical Package for Social Sciences versão 17.0 para análise descritiva e testes estatísticos como teste de normalidade Shapiro-Wilk, de Mann-Whitney, Kruskal Wallis, Student-Newman-Keuls e o Coeficiente de correlação de Spearman. Como resultados, verificou-se que a maioria das gestantes apresentou idade entre 18 a 30 anos, solteiras, pardas, católicas, possuem ensino médio completo, exercem atividade trabalhista, com renda entre um a dois salários mínimos e não possuem filhos. A frequência da relação sexual foi entre uma a duas vezes por semana e a maioria considerou ter um relacionamento sexual com o parceiro entre bom, muito bom e ótimo/excelente. Em relação às correlações ou associações entre o QS-F e fatores sociodemográficos, anamnese obstétrica e funções sexuais, as variáveis: renda familiar, escolaridade, frequência da relação sexual semanal e consideração frente ao relacionamento sexual com o parceiro; apresentaram estatística significativas (P<0,05). Quanto à avaliação do QS-F as gestantes apresentaram desempenho satisfatório em relação à atividade sexual com resultados de “bom a excelente” e de “regular a bom”. Diante dos resultados, faz-se necessário que o profissional da saúde atue em consonância com ações e intervenções que visem à prevenção, à promoção e à reabilitação da saúde sexual no âmbito da gravidez. O Enfermeiro, por fazer parte do cotidiano do cuidado, deve estabelecer uma comunicação efetiva a respeito da sexualidade com seus usuários durante a assistência ofertada.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }