@MASTERSTHESIS{ 2016:1046068734, title = {Morfofisiologia de espécies arbóreas expostas ao cobre}, year = {2016}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/815", abstract = "A contaminação causada por metais pesados no solo é uma grande preocupação ecológica, devido ao seu potencial nocivo à qualidade ambiental e a vitalidade dos seres vivos, além da alta persistência no ambiente. O cobre (Cu) é um micronutriente essencial aos vegetais, porém em excesso pode causar danos na morfofisiologia dos vegetais. Compreender os mecanismos que as plantas utilizam para combater a toxicidade causada por esse metal é de grande importância para o desenvolvimento de programas de fitorremediação. Nesse contexto, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar as respostas morfofisiológicas e a tolerância de espécies arbóreas expostas a diferentes concentrações de cobre no solo. Para caracterizar o efeito do Cu sobre a morfofisiologia e tolerância das plantas foram realizados dois experimentos. No primeiro experimento foi utilizado delineamento inteiramente casualizado (DIC) com três espécies florestais Myroxylon peruiferum L. (Óleo Bálsamo), Hymenaea courbaril (Jatobá) e Peltophorum dubium (Canafístula) e cinco concentrações de cobre (CuSO4.5H2O) 0, 50, 100, 200 e 400 mg kg-¹, com quatro repetições por tratamento, em substrato de solo acondicionados em vasos. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, clorofilas, a atividade enzimática antioxidante, teor de prolina, trocas gasosas foliares, teor de cobre nos tecidos e no solo e índices. O excesso do Cu no solo não afetou o crescimento vegetativo das três espécies no período pesquisado. Entretanto, foi observado redução no teor da clorofila com o aumento do cobre no solo. As espécies apresentaram sistema de defesa enzimático antioxidante (SOD, APX, CAT, GPX) em combate as espécies reativas de oxigênio (ERO). As plantas de M. peruiferum apresentaram maiores teores de prolina no tecido foliar em relação às demais espécies. O excesso de Cu induziu nas três espécies um declínio na fotossíntese que pode ser atribuído à limitação bioquímica, e também em M. peruiferum limitação estomática. As três espécies acumularam o Cu nas raízes. Plantas de M. peruiferum absorveram menos Cu em seus tecidos, com característica de planta exclusora. As plantas de H. courbaril, P. dubium e M. peruiferum apresentaram tolerância e são indicadas para a revegetação de solos contaminados com cobre e a programas de fitorremediação como a fitoestabilização. No segundo experimento o delineamento experimental foi em blocos ao acaso (DBC) com cinco concentrações de cobre (CuSO4.5H2O) 0, 100, 200, 400 e 800 mg kg-¹, com quatro repetições. A espécie arbórea utilizada foi Jatobá - Hymenaea courbaril L. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, trocas gasosas, morfologia radicular, teor de Cu nos tecidos e índices. O Cu até a concentração de 200 mg Kg-¹ favoreceu o crescimento, trocas gasosas e morfologia radicular das plantas de H. courbaril. O excesso do Cu no solo afetou o crescimento vegetativo e causou declínio na taxa fotossintética devido à limitação bioquímica. Na concentração de 800 mg Kg-¹ o cobre causou alterações nas respostas fotossintéticas com menor taxa fotossintética líquida máxima (Amax), taxa de respiração no escuro (Rd), ponto de compensação de luz (LCP), ponto de saturação de luz (LSP) e rendimento quântico aparente (α). Foi observado também inibição do sistema radicular a exposição ao excesso de Cu. O Cu foi acumulado nas raízes como mecanismo de tolerância. As plantas de H. courbaril apresentaram tolerância ao excesso de Cu no solo, e essa arbórea é indicada para recuperação de áreas contaminadas com esse metal.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }