@MASTERSTHESIS{ 2018:267362948, title = {Adipocinas associadas à Sarcopenia em idosos da comunidade}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1113", abstract = "A imunossenescência paralela ao aumento do tecido adiposo em idosos está relacionada ao aumento sistêmico dos níveis plasmáticos de mediadores inflamatórios, como as adipocinas, gerando um estado inflamatório crônico de baixa intensidade nesses indivíduos. As adipocinas, por sua vez, vem sendo relacionadas à diminuição de massa, força muscular e função física em idosos, caracterizando a sarcopenia. A sarcopenia traz desfechos adversos graves para a população idosa, com conseqüências como a fragilidade, quedas e fraturas ósseas, incapacidades, institucionalização e hospitalização. No entanto, estudos sobre a relação entre as adipocinas e a sarcopenia são escassos no Brasil. O presente estudo investigou a associação entre as adipocinas leptina, resistina e adiponectina e a presença de sarcopenia em idosos residentes do município de Alfenas – MG, visando à identificação precoce da síndrome. Trata-se de um estudo observacional, transversal de base populacional aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFAL-MG (parecer número 1.092.299). A amostra foi composta por 406 idosos com idades entre 60 e 91 anos e de ambos os sexos. A classificação quanto à presença/ausência de sarcopenia foi realizada de acordo com o European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP), baseado no rastreio de baixa velocidade de marcha (VM), associado ou não a fraqueza muscular medida mensurada pela força de preensão palmar (FPM) e redução da massa muscular estimada pela equação de Lee (MAE). Para caracterização da amostra, foi realizada análise descritiva. O teste Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para analisar a normalidade da distribuição dos dados. As comparações entre grupos foram realizadas pelo teste Mann Whitney (variáveis numéricas) e Qui-quadrado (variáveis categóricas), considerando um α = 5%. Além disso, foi desenvolvido um modelo de regressão logística binária para determinar a associação entre a sarcopenia e as adipocinas. Na amostra estudada, a freqüência de sarcopenia foi de 19%. Dentre as adipocinas analisadas apenas a leptina foi associada a presença de sarcopenia no modelo de regressão binária final, onde níveis plasmáticos menores de leptina estavam envolvidos com risco aumentando de sarcopenia. O fato das demais adipocinas não terem se associado ao diagnóstico de sarcopenia pode ser explicado pela característica de sobrepeso da amostra como um todo. De acordo com os resultados encontrados conclui-se que entre as adipocinas pesquisadas a diminuição da leptina pode ser mais um dos indicadores biológicos para os avanços no estudo da sarcopenia. Contudo, novas evidências são necessárias no intuito de investigar a ação dessas adipocinas na fisiopatologia da sarcopenia e verificar a ação desses mediadores sobre a progressão dessa síndrome.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }