@MASTERSTHESIS{ 2018:2045216233, title = {Micropartículas de quitosana como sistema de liberação colônica de mesalazina no tratamento da doença inflamatória intestinal}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1116", abstract = "A doença inflamatória intestinal consiste em um grupo de doenças crônicas e idiopáticas que afetam o trato gastrintestinal (TGI), no qual se incluem a colite ulcerativa e a Doença de Crohn. Sua primeira linha de tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios, dos quais se destaca a mesalazina, tanto por via oral quanto retal. A grande limitação do tratamento é o sistema de liberação alcançar a região terminal do TGI sem promover a liberação anterior da mesalazina. Sua baixa solubilidade também é um fator limitante no delineamento de sistemas de liberação para ação local no cólon. Micropartículas podem permitir a vetorização da liberação na mucosa inflamada, pois podem ser capturadas por células do sistema imunológico e serem direcionadas ao local inflamado. Com o objetivo de obter um sistema de liberação colônica, foram desenvolvidas micropartículas de quitosana para incorporação de mesalazina por diferentes métodos e em diferentes condições. Foram empregadas três diferentes técnicas: a complexação polieletrolítica (PEC) com o ftalato de hidroxipropilmetilcelulose (HP), a reticulação química com o genipin e a emulsificação seguida por reticulação química com o genipin. As partículas foram analisadas quanto ao diâmetro médio, potencial zeta, difração de raios-X por pó e espectroscopia de infravermelho. Também foram analisados o perfil de liberação em meio gástrico e colônico simulados. A complexação polieletrolítica produziu nanopartículas não carregadas com características adequadas de tamanho, índice de polidispersidade e potencial zeta (491 nm, PdI=0.26 e ζ= 23.2); contudo, não foi possível produzir partículas estáveis contendo o fármaco. As micropartículas produzidas por reticulação química sofreram degradação. Partículas de tamanho sub-mícron e micrométricas (2692 nm, PdI=0.6 e ζ= 46) foram produzidas utilizando a técnica da emulsificação com posterior reticulação por genipin. Agitação branda à velocidade de 800 rpm pelo tempo de 3 horas produziu partículas de formato mais esférico e de tamanho superior às partículas produzidas por agitação vigorosa à velocidade de 8.000 rpm pelo tempo de 5 minutos. O rendimento constatado, em torno de 50%, foi considerado satisfatório, tendo em vista a impossibilidade de incorporação do fármaco na matriz polimérica a partir de outras técnicas. Por meio da difração de raios-X por pó foi possível constatar a natureza cristalina das amostras, enquanto a espectroscopia de infravermelho demonstrou a presença da interação covalente existente entre a quitosana e o genipin, dando indícios consistentes da reticulação entre o polímero e o agente reticulante. Foi obtido um perfil de liberação sigmoidal a, que apresentou um perfil de liberação mais lento em sua fase inicial, seguido por uma rápida liberação, que pode garantir que o fármaco tenha sua liberação direcionada ao cólon.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }