@MASTERSTHESIS{ 2018:565694215, title = {Sintomas depressivos e níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro em idosos da comunidade}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1124", abstract = "Com o aumento da expectativa de vida e da população idosa, crescem a prevalência e a incidência de doenças crônico-degenerativas, comprometendo a independência e autonomia do idoso. A depressão é um transtorno psiquiátrico comum na população idosa e pode gerar sofrimento e agravamento de doenças pré-existentes. Nesse contexto, a redução dos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem sido associada à depressão e sintomas depressivos. Contudo, na população idosa essa relação é controversa, sendo escassos os estudos na população brasileira. Objetivo: Investigar a associação entre a presença de sintomas depressivos e os níveis plasmáticos de BDNF em idosos residentes da comunidade, adscritos à Estratégia Saúde da Família da cidade de Alfenas/MG. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal, de base populacional. Participaram do estudo 496 idosos com idade acima de 60 anos e de ambos os sexos. Para a caracterização da amostra foram coletados dados sociodemográficos e clínicos. A presença de sintomas depressivos foi rastreada pela Escala de Depressão Geriátrica (EDG). A dosagem dos níveis plasmáticos de BDNF foi realizada pelo método de Elisa, kit DuoSet (R&D Systems, Minnesota, MN). A associação entre os sintomas depressivos e os níveis plasmáticos de BDNF foi analisada por modelo de regressão logística binária, controlando para os fatores de confusão: idade, sexo, estado civil, escolaridade, número de comorbidades, medicamentos e atividade física. Para todas as análises foi considerado um α=5%. E usado o programa SPSS para Windows (Versão 20.0). Resultados: A frequência de SDCS foi de 18,7%. Idosos com SDCS apresentaram níveis plasmáticos mais altos de BDNF. Contudo, as dosagens dessa neurotrofina não foram associadas aos sintomas depressivos na amostra. O número de comorbidades, a escolaridade e a atividade física foram os fatores que influenciaram na sintomatologia depressiva, sendo que as duas últimas exerceram efeito protetor. Conclusão: No presente estudo, os níveis de BDNF não foram associados aos sintomas depressivos em idosos residentes da comunidade. As variáveis que influenciaram os sintomas depressivos foram o número de comorbidades, a escolaridade e a atividade física, sendo que as duas últimas exerceram efeito protetor.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }