@MASTERSTHESIS{ 2017:1907001015, title = {Dieta hiperproteica na gestação de camundongos e seus efeitos na mãe e no desenvolvimento inicial de filhotes}, year = {2017}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1126", abstract = "A gestação é um momento marcado por intensas alterações no organismo materno. Com o intuito de amenizar essas mudanças e diminuir o ganho de peso, algumas mulheres utilizam de dietas nutricionalmente desbalanceadas, sendo frequente a maior ingestão de determinadas substancias e a diminuição de outras. Porém, o uso desse artifício para controle de peso durante a gestação culmina em problemas não bem elucidados pela comunidade acadêmica, visto que o estado nutricional adequado da mãe é essencial para uma gestação saudável. Objetivando verificar uma possível influência da ingestão de uma dieta hiperproteica (HP) na prenhez de camundongos swiss e no desenvolvimento inicial da prole, o regime alimentar das fêmeas prenhes foi alterado para uma dieta contendo 42% de proteína, sem perda dos demais nutrientes. A dieta foi alterada por todo o período de prenhez, sendo a ingestão alimentar e o ganho de peso das fêmeas acompanhados diariamente. Os animais foram organizados em quatro grupos experimentais, sendo que em dois deles a prenhez foi interrompida no 19º. dia de gestação (ddg), para coleta de rim fetal e placentas (Controle-19 e HP-19). Nos demais grupos (controle e HP), a gestação chegou a termo e foi analisado o desenvolvimento físico e neurológico inicial dos filhotes durante o primeiro mês de vida, bem como seu crescimento e ganho de peso. No 32º dia pós-nascimento, os filhotes foram eutanasiados, via deslocamento cervical, juntamente com as mães, para avaliação morfológica e morfométrica do tecido adiposo marrom, tecido adiposo branco e rim. Análises de peroxidação lipídica renal e hepática foram realizadas em tecidos maternos, fetais e dos filhotes. Todos os dados foram analisados quanto à normalidade e seguidos para testes específicos, dentre eles Teste T, Mann Whitney e ANOVA Two-Way seguido de pós-teste Bonferroni. A ingestão e o ganho de peso materno durante a gestação foi menor/// em mães alimentadas com dieta HP, assim como a área média dos adipócitos brancos, número de glomérulos renais e quantidade de proteína nos rins. Filhotes fêmeas e machos de mães HP tiveram a abertura de olho tardia, o que ocorreu também com a abertura da vagina em filhotes fêmeas. A proporção rim/tíbia dos filhotes foi alterada de maneira contrária em filhotes machos e fêmeas. O ganho de peso em filhotes fêmeas e o crescimento naso-caudal de filhotes machos também sofreram alterações. A área média de adipócitos marrons apresentou-se menor em filhotes do sexo masculino, concomitantemente com um aumento da área em adipócitos brancos. A dieta não alterou a quantidade de proteína no tecido renal e hepático de fetos e neonatos, porém evidenciou uma diminuição da peroxidação lipídica renal e em placentas de 19o. ddg. O tratamento materno com a dieta HP não provocou alterações na placentação ou na morfologia deste órgão. Em conclusão, os dados apontam que a dieta HP pode afetar o organismo materno, a homeostase gestacional e o desenvolvimento inicial dos filhotes, podendo, possivelmente, acarretar maiores problemas a longo prazo na vida destes animais.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }