@MASTERSTHESIS{ 2018:974364017, title = {Cuidado domiciliar na prematuridade: vivência materna}, year = {2018}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1136", abstract = "A gestação é um processo fisiológico, contudo, poucas gestantes apresentam maiores chances de evolução desfavorável ao binômio mãe-feto. Dentre as complicações de uma gestação, destaca-se o parto prematuro, pois é considerado como fator de risco à sobrevida do bebê. Os objetivos foram compreender como as mães realizaram o cuidado domiciliar do recém-nascido prematuro e descrever como esse cuidado ocorreu, por meio de suas falas. Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem etnográfica. Adotou-se também o método da Etnoenfermagem, com intuito de facilitar a descoberta de dados focados na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural de Leininger. Foram adotados como critérios de inclusão: ser mãe de bebês nascidos prematuros, ou seja, parto com idade gestacional anterior a 37 semanas de gestação, entre janeiro de 2014 até junho de 2016. A coleta de dados abarcou, observação participante, realização de oficinas e entrevistas semiestruturadas, com as questões norteadoras: Conte-me como foi sua chegada em casa após o parto; fale-me como as primeiras semanas se passaram.Para cada colaboradora, foi solicitada autorização para a participação no estudo, por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido garantindo autonomia, segurança, bem-estar e os princípios éticos da pesquisa. Esse estudo foi aprovado com o Parecer 1.774.512. Participaram da pesquisa sete mães de recém-nascidos pré-termos. A Observação Participante teve duração de dois meses com a elaboração do Caderno de Campo, as quais foram agrupadas em Notas de Observação; Notas Teóricas; Notas Metodológicas e Notas Pessoais. O Caderno de Campo contém o registro dos dados com anotações que resultaram do convívio participante e da observação atenta do universo social no qual se está inserido e que se pretendia investigar. A fase de coleta de dados, teve início em novembro de 2016 e término em abril de 2017, totalizando seis meses. As narrativas transcriadas a partir das entrevistas foram categorizadas, num processo que requereu sistematização dos dados. A leitura das narrativas evidenciou o movimento das falas que entrelaçaram os tons vitais, os conceitos e as atitudes das colaboradoras. A análise temática dos dados originou sete categorias: Identificação e Situação da Família; Gestação e Parto, que se dividiu em cinco subcategorias: Planejamento da Gravidez; Intercorrências; Experiência do parto; Pós-parto e Alta materna; Prematuridade, que se dividiu em quatro subcategorias: Sentimentos maternos frente ao filho prematuro, Conflitos maternos, Vivência da mãe na UTI, e Fé; Cuidados Maternos, que dividiu-se nas subcategorias: Alta hospitalar do recém-nascido e sentimentos maternos, Cuidados maternos domiciliares, Experiência no cuidado infantil e Intercorrências do bebê no domicílio; Amamentação; Apoio Familiar e Resiliência. A prematuridade faz com que a família viva uma nova realidade, gerando sentimentos distintos de felicidade e de sofrimento, que oscilam desde a alegria pelo nascimento do filho e ele estar vivo até o medo e a angústia por não saber o que irá acontecer com ele. Com uma carga muito grande de responsabilidade no cuidado ao prematuro, a família necessita de uma rede de apoio, sendo o enfermeiro da Atenção Básica o grande protagonista dessa nova etapa.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Escola de Enfermagem} }