@MASTERSTHESIS{ 2021:338838933, title = {Investigação das implicações fisiopatológicas da via das quinureninas na dor neuropática diabética}, year = {2021}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1854", abstract = "A prevalência global de diabetes atingiu 9,3% da população mundial, sendo o diabetes tipo 2 responsável por cerca de 90% de todos os casos. Dentre as possíveis complicações decorrentes do diabetes, podemos evidenciar a neuropatia diabética. Nas últimas décadas, a ativação da enzima indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO-1) tem sido relatada, promovendo a formação de metabólitos ativos conhecidos como quinureninas. Estes metabólitos bioativos ativam receptores específicos que corroboram a dor inflamatória e neuropática. Também é conhecido que essa via metabólica reduz substancialmente os níveis do neurotransmissor serotonina (5HT) podendo favorecer sintomas de dor e também depressão. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi investigar a participação da enzima IDO-1 na indução e manutenção da dor neuropática induzida pelo diabetes em animais de experimentação e sua relação com a depressão em humanos. O diabetes experimental foi induzido pela administração intraperitoneal de aloxana (150mg/kg). A alodinia foi avaliada utilizando os filamentos de von Frey, antes e após a inibição farmacológica da enzima IDO-1 em ratos diabéticos. Buscando encontrar comorbidades no diabetes, pacientes provenientes do Programa de Saúde da Família do Município de Patos de Minas – MG foram selecionados. Sangue periférico foi coletado para dosagem de glicohemoglobina em sangue total e serotonina no soro. Também foram quantificados os níveis do metabólito da serotonina o ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA) na urina dos pacientes. Nossos resultados em animais demonstraram que ratos diabéticos tratados com inibidor da enzima IDO-1 apresentaram redução da alodinia. Já os resultados obtidos em pacientes diabéticos demonstram menores níveis plasmáticos de serotonina e maiores níveis de 5-HIAA. Ainda, avaliamos os prontuários dos pacientes diabéticos neuropáticos e constatamos que alguns pacientes também tinham a comorbidade depressiva. Dessa forma, sugerimos o envolvimento da enzima IDO-1 na dor neuropática induzida por diabetes e uma possível comorbidade depressiva nos pacientes avaliados.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }