@MASTERSTHESIS{ 2022:785923981, title = {Ensaios clínicos de fármacos no tratamento de Covid-19 e prediçãode um epítopo racionalmente selecionado da proteína do envelope viral}, year = {2022}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2048", abstract = "Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no primeiro mês de 2022 havia cerca de 300 milhões de casos confirmados de COVID-19, doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2 que ocasionou mais de 5.900.000 mortes em todo o mundo. Uma pandemia foi declarada pela OMS em março de 2020, quando o novo coronavírus se espalhou pelo mundo e novas variantes vêm dificultando o controle das infeções. O curto espaço de tempo entre os primeiros casos em Wuhan e a declaração de uma pandemia iniciou a busca por maneiras de impedir a disseminação do SARS-CoV-2 ou de tentar curar a doença COVID-19. Mais do que nunca, grupos de pesquisa estão desenvolvendo vacinas, fármacos e compostos imunobiológicos, também estão tentando reposicionar fármacos já existentes em um número crescente de testes clínicos. Há grandes expectativas em relação à profilaxia por meio das vacinas ao redor do mundo que já se mostram eficazes para a prevenção do COVID- 19. No entanto, produzir doses suficientes de vacinas, disponibilidade igualitária para toda a população mundial e o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2 são desafios cada vez mais observados. Apesar disso, esforços têm sido feitos para criar diferentes vacinas com diferentes abordagens para que possam ser utilizadas por toda a população. Neste trabalho, resumimos 3.743 ensaios clínicos em diferentes fases, mostrando um maior número de ensaios clínicos baseados em estudos de desenvolvimento ou reposicionamento de fármacos na Europa e nos EUA e ensaios clínicos em menor número em países de baixa renda. Resultados promissores sobre o reposicionamento e desenvolvimento de novos fármacos, anticorpos monoclonais, plasma convalescente e células-tronco mesenquimais para controle da infecção/replicação viral ou da resposta hiperinflamatória do hospedeiro frente ao novo coronavírus trazendo esperança para o tratamento da doença. Nesse contexto, as proteínas estruturais do novo coronavírus, como a proteína do envelope viral (E), se mostram promissoras como alvos moleculares específicos na busca por fármacos ou até mesmo de identificação de imunoestimulantes. Assim, nesse trabalho também objetivamos identificar epítopos imunoestimulantes na proteína do envelope do SARS-CoV-2. Utilizando o banco de dados NCBI SARS-CoV-2 Resources, 53.838 genomas depositados do novo coronavírus foram utilizados para identificação do gene codificador da proteína E seguido da tradução in silico e sobreposição das sequências dos 75 aminoácidos dessa proteína para identificação de uma proteína E consenso mundial. Essa sequência foi utilizada para a identificação por modelagem molecular da estrutura tridimensional e para análises in silico de identificação de potenciais epítopos imunoestimulatórios capazes de serem apresentados via MHC-I ou MHC-II ou serem reconhecidos pelos BCRs, e dos parâmetros físico-químicos e de docking molecular com as moléculas de MHC, um epítopo linear promissor da proteína E foi identificado: LVKPSFYVYSRVKNLNS. Ensaios in vitro e in vivo devem ser realizados para a confirmação dos resultados obtidos in silico para que esse peptídeo possa ser potencialmente utilizado como um componente vacinal ou até mesmo como alvo molecular para diagnóstico da presença da infeção causada pelo SARS-CoV-2.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas}, note = {Instituto de Ciências da Natureza} }