@MASTERSTHESIS{ 2013:1505026418, title = {Análise do efeito do própolis no reparo de feridas cutâneas em ratos diabéticos}, year = {2013}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/471", abstract = "Pé diabético é uma infecção, ulceração e ou destruição do tecido devido neuropatia e doença vascular; e precedem 84% de todas as amputações dos membros inferiores relacionadas ao diabetes. A cicatrização prejudicada de feridas cutâneas em pessoas com diabetes envolve, principalmente, hipóxia, disfunção dos fibroblastos e células epiteliais, diminuição da angiogênese e neovascularização, altos níveis de metaloproteases, danos causados por espécies reativas de oxigênio (ROS), produtos finais da glicação avançada (AGEs), diminuição da resistência imunológica do hospedeiro e neuropatia. Desta forma o objetivo deste trabalho foi propor a análise do efeito da pomada de própolis a 10%, no reparo tecidual de feridas cutâneas de ratos diabéticos. Foram utilizados 32 animais, que foram divididos em GRUPO 1 (24 animais) e GRUPO 2 (8 animais), todos os animais foram submetidos ao protocolo de indução do diabetes, porém, o GRUPO 1 recebeu solução aquosa de aloxana via intraperitoneal, enquanto que, o GRUPO 2 recebeu solução salina a 0,9% na mesma via. Após a constatação do diabetes ao décimo dia após a indução do diabetes experimental, cada animal foi anestesiado e submetido a realização de 3 lesões com Punch de 5mm na linha média no dorso do animal. A primeira lesão recebeu tratamento tópico com pomada de própolis comercial a 10%; a segunda lesão recebeu tratamento tópico com dexametasona a 0,1%, e a terceira lesão recebeu tratamento tópico com solução salina a 0,9%, todos cobrindo a totalidade da ferida. As lesões foram mensuradas e o valor do diâmetro utilizado para o cálculo da contração de lesão. Os animais foram eutanasiados e os espécimes das lesões foram fixados em paraformaldeído tamponado com pH 7,4 por 48 horas. Os espécimes foram processados, montados em blocos de parafina, cortados em micrótomo a 4 μm e corados com técnica de coloração por Hematoxilina e Eosina. Foram analisados: infiltrado de neutrófilos, infiltrado de macrófagos, tecido de granulação e reepitelização. A análise microscópica desses fenômenos foi qualitativa, global e subjetiva e considerou a presença e a intensidade desses fenômenos, comparativamente entre os grupos experimentais. Os resultados encontrados demostram que: A contração das lesões cutâneas dos grupos foi sempre maior nos animais tratados com própolis, seguido pelos tratados com dexametasona e solução salina (p=0,03). A média do infiltrado de macrófagos dos animais no grupo 2, foi: 1,72 (p=0,02) para os tratados com própolis, de 1,47 para os tratados com dexametasona e de 1,40 para os tratados com solução salina. A média do infiltrado de neutrófilos dos animais no grupo 1, foi: 1,22 (p=0,0036) para os tratados com própolis, de 1,31 para os tratados com dexametasona e de 1,49 para os tratados com salina. A média de formação do tecido de granulação no grupo 1, foi: 1,87 (p=0,01) para os tratados com própolis, de 1,58 para os tratados com dexametasona e de 1,58 para os tratados com salina. E a média de reepitelização dos animais tratados no grupo 1, foi: 1,72 (p=0,03) para os tratados com própolis, de 1,58 para os tratados com dexametasona e de 1,65 para os tratados com salina.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }