@MASTERSTHESIS{ 2008:1467132298, title = {Avaliação da produção de melanina em Cryptococcus neoformans sob diferentes condições de cultivo e por meio da eletroforese não-desnaturante: influência in vitro na atividade de antifúngicos}, year = {2008}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/747", abstract = "A criptococose é infecção fúngica oportunista causada pelo Cryptococcus neoformans com alta incidência em indivíduos imunodebilitados, principalmente entre pacientes com Aids, sendo o número de casos registrados da doença no Brasil, 474.279, de 1980 a junho de 2007. Para melhor compreensão do agente etiológico, da criptococose e dos fatores associados à virulência são necessários estudos adicionais sobre a patogênese deste microrganismo. Dentre os fatores relacionados à virulência, a melanina é um dos principais e sua síntese ocorre por ação da lacase. Assim sendo, foram realizados estudos para avaliar a produção do pigmento entre amostras clínicas e ambientais de C. neoformans sob diferentes condições de pH (5, 6 e 7) e temperatura (25 °C, 30 °C e 35°C). A relação do pigmento com o perfil de sensibilidade aos antifúngicos fluconazol e anfotericina B também foi avaliada. Os resultados mostraram que não houve comportamento uniforme de melanização entre as amostras. As maiores alterações de pigmentação e crescimento das leveduras foram observadas nos meios de cultura com pH 7 incubados a 35 °C. A técnica de eletroforese em gel PAGE nãodesnaturante mostrou-se uma ferramenta útil na análise da lacase produzida pelas amostras de C. neoformans com posterior quantificação de melanina por densitometria das bandas após reação com o substrato L-dopa. As amostras ambientais apresentaram os maiores valores de intensidade de melanina e ampla faixa de variação. Mais da metade das amostras clínicas (56,2 %) apresentaram as menores intensidades de melanina. A amostra clínica ICB 88 revelou duas bandas de melanina no gel indicando a presença de duas isoformas da lacase. Os testes de sensibilidade aos antifúngicos fluconazol e anfotericina B, através das metodologias de difusão em agar por disco e fita (E-test®), mostraram que a leitura após 72 h de incubação pode levar a erro na classificação quanto ao perfil de sensibilidade, tanto nos testes com ou sem adição de melanina. Adição de melanina pareceu não interferir nos resultados frente ao fluconazol nas metodologias de difusão em agar a partir de disco e fita (E-test®). Para anfotericina B houve aumento de CIMs para 90,9 % das amostras, sendo 45,4 % superior a 2 diluições com adição de melanina nos testes de sensibilidade na metodologia de difusão em agar a partir de fita (E-test®).", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }